Páginas

domingo, 11 de março de 2012

Globo - BBB

                                              Você já reparou neste logo?






                                            E nestes bichinhos do BBB?


Você concerteza já ouviu falar sobre o olho de Hórus.
 Pra quem nunca o viu está aqui.


 Por que será que as o logo do BBB é parecido com o logo da globo? E por que o avatarzinho tem apenas um olho?
 A história do olho de Hórus é a seguinte:
 OS EGÍPCIOS utilizavam vários amuletos protetores, tanto em vida quanto em suas múmias. Entre os mais antigos encontra-se o Olho Uedjat que já aparece no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e é um dos mais comuns em todos os períodos da história egípcia. Ele simbolizava o olho direito do falcão, isto é, de Hórus, o qual foi perdido durante a luta desse deus com seu tio Seth, que o fracionou em 64 partes. Entretanto, diz a lenda, o olho foi restaurado por Thoth. Além do olho propriamente dito, desenhado com traços bem marcados, o amuleto apresenta uma protuberância que reproduz a lágrima que normalmente brilha na face daquela ave de rapina. Podia ser feito de ouro, prata, granito, hematita, cornalina, lápis-lazúli, porcelana, madeira, etc. 

 
HÁ DOIS TIPOS DE uedjats: um que olha para a esquerda e outro que olha para a direita. Juntos representavam os dois olhos de Hórus, sendo que um deles era branco e o outro preto, segundo consta de um texto bem antigo. Também se interpretava o primeiro como sendo o Sol e o outro a Lua, ou como sendo Rá e Osíris, respectivamente. De maneira geral, para os egípcios, o amuleto que representava o Olho Uedjat possuia um poder mágico especial e, por isso, aparecia no espólio funerário. Reproduzido em todos os tamanhos — nos diz Elisabeth Delange — ele veio a ser um simples amuleto disposto sobre a múmia, uma jóia pendente no peito, ou ainda um anel funerário, multiplicado por todos os dedos das mãos, e até nas várias falanges ao mesmo tempo, como foi o caso da múmia do jovem rei Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.). O anel cuja foto vemos acima encontra-se atualmente no Museu do Louvre sendo sua proveniência desconhecida. Mede 1,42 cm de altura e 1,90 cm de largura e está datado do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.)


 Nas histórias dizem ser o olho que tudo vê, aquele que se encontra ao topo da pirâmide na nota de 1 dollar. Seria visto pela N.O.M (Nova Ordem Mundial), como ''os poderosos enxergam você, e o que você faz''.

A LENDA DO OLHO SIMBOLIZA O CICLO DA LUA: Hórus, tendo perdido seu olho na Lua nova, é depois reconstituído são e inteiro na Lua cheia. Assim, o Olho Uedjat se torna o sinal da plenitude recuperada, da força, do vigor, da proteção, da segurança, da integridade física e da boa saúde. Nessas e em coisas semelhantes os egípcios pensavam ao usar esse amuleto, encarado provavelmente como o olho branco de Hórus, isto é, o Sol, como nós hoje pensamos em sorte ao usarmos um pé de coelho no chaveiro. Nos textos religiosos — ensina o egiptólogo Wallis Budge — usa-se com freqüencia a expressão "meh Uedjat", isto é, o "enchimento do Uedjat", e depreendemos claramente de inúmeras considerações que ela se refere ao Sol no solstício de verão; dessa maneira, o amuleto parece destinado a trazer ao seu portador força e saúde semelhantes às do Sol na estação do ano em que ele é mais poderoso. No capítulo CLXVII do Livro dos Mortos, extraído do papiro do escriba Nebseni, vemos essa associação entre a recuperação do olho pela divindade e a saúde do usário do amuleto. Ali o falecido recita:
O deus Thoth trouxe o Uedjat e o fez estar em paz depois que ele partiu, ó Rá. A tempestade afligiu-o terrivelmente, mas Thoth fê-lo descansar depois que ele se safou da tempestade. Sou são e ele é são; sou são e ele é são; e Nebseni, o senhor da piedade, é são.
CADA UM DOS ELEMENTOS DO OLHO UEDJAT, ou seja, a sobrancelha, a pupila, etc., serviam para formar uma fração do sistema numérico dos egípcios. Todos os pedaços reunidos formavam o Uedjat intacto, o número inteiro, a unidade recuperada e, por efeitos mágicos, o amuleto proporcionava a integridade física e a valentia do corpo. Quando Seth arrancou o olho de Hórus jogou-o para a orla do mundo. Nesse instante o céu noturno mergulhou em trevas. Isso simbolizava a fase da Lua nova, ou seja, a invisibilidade da Lua. O deus Thoth, protetor de Hórus, saiu à procura do olho e encontrou-o nas trevas exteriores, em pedaços. Essa é a fase do quarto crescente lunar. Trouxe-o de volta, juntou as partes novamente e formou a Lua cheia, sinal de que tudo estava bem novamente. De acordo com os textos funerários, Thoth exclamou:
Vim à procura do Olho de Hórus,
de modo que eu possa trazê-lo de volta e contá-lo.
Descobri-o
[e agora está] completo, contado e bem,
de modo que possa chamejar e subir ao Céu
e golpear acima e abaixo...








De fato o símbolo do Uedjat pode ser decomposto em pedaços como se vê na figura acima. Cada parte do olho representa uma fração que somadas resultam em 63/64, ou seja, aproximadamente um. Os egípcios acreditaram que o último pedaço (1/64) era mágico e não podia ser visto. Ao juntar as partes dispersas do olho, Thoth restabeleceu a ordem no mundo e proclamou:
Sou o que devolve o Olho Uedjat.
Sou o que aboliu sua opacidade, quando seu brilho foi prejudicado...
Sou o que devolve o Olho Uedjat
quando é salvo de seu infortúnio...
[de modo que agora tudo está bem] na casa da Lua.
 O logo da globo parece mais com um olho não? Seria um olho subliminar. O BBB também é outro olho que "Tudo VÊ", além do único olho do logo, a ''casa'' em si tem vários único olhos - as camêras que vigiam tudo o que as pessoas fazem por ali. É claro que tudo não paça de uma farsa enorme, mas que o povo acredita e fixa-se atentamente à TV. Será que a rede Globo faz parte de algum tipo de Conspiração Mundial? - Essas perguntas não deixam de ser caladas. PESQUISE

sábado, 10 de março de 2012

Rede Globo: poder e corrupção

Por João Gabriel Vieira Bordin, no sítio do Correio da Cidadania:


A recente declaração do ex-braço direito do imperador midiático Roberto Marinho, o executivo José Bonifácio Sobrinho, não deve nos impressionar. Trata-se de uma cortina de fumaça para camuflar a verdadeira natureza da Rede Globo: corrupta, monopolizadora, discricionária, obsedada pelo poder. Numa entrevista concedida para a Globonews, José Bonifácio Sobrinho, o Boni, comenta sobre a influência da vetusta platinada (como a Globo procura se apresentar ao público, ou seja, como incorruptível, de moral ilibada etc.) nas eleições de 1989, primeira após a abertura democrática. O episódio diz respeito ao último debate entre Lula e Collor, ambos candidatos ao segundo turno. A Rede Globo teria sido, segundo Boni, responsável pelas jogadas de marketing do então “caçador de marajás”, assessorando-lhe em coisas como retirar a gravata, plantar suores falsos e ostentar pastas vazias que supostamente continham denúncias contra Lula.
Tais alegações são risíveis. Não porque talvez não sejam verdadeiras, mas porque estão muito longe de representar a real história do quarto poder no Brasil. Na verdade, a relação promíscua entre a Rede Globo e o poder político e econômico vai muito além da maquiagem no pescoço e no semblante de um jovem Collor no auge de sua carreira política; vai muito além, portanto, da simples assessoria à imagem de um político. Roberto Marinho e seu canal de televisão participaram ostensivamente do poder político, imiscuindo-se diretamente nos rumos do Estado brasileiro tendo em mira interesses econômicos e ideológicos próprios. Parafraseando a confissão que, em certa ocasião, fez seu fundador, podemos afirmar que “sim, a Globo usa o poder”.

A ficha policial da Rede Globo é extensa, embora muita coisa esteja ainda escondida debaixo dos tapetes. De fato, ela já nasce fecundada pelo projeto ideológico imperialista estadunidense, interessado em conter uma possível contaminação da América Latina pelo socialismo soviético. A ascensão da Rede Globo ao canal de televisão mais poderoso da América Latina, em tempo tão diminuto, não teria sido possível se não fosse a injeção de um montante enorme de capital ianque na empresa, através do grupo Time-Life, durante a década de 1960. Os negócios entre a Rede Globo e a Time-Life não significaram apenas uma violação às regras econômicas impostas pela constituição brasileira, mas sim a criação de uma arma de propaganda ideológica burguesa e imperialista no Brasil. E Roberto Marinho manteve-se sempre fiel a essa orientação ideológica.


Todo o império midiático da rede Globo foi construído em harmonia perfeita com os mais de vinte anos de Regime Militar no Brasil. Uma declaração do general-presidente Médici, em pleno AI-5, expressa muito bem essa relação: "Sinto-me feliz todas as noites quando assisto o noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz". Não à toa, a Globo resistiu até o último minuto ao lado dos militares contra o movimento pela abertura democrática. Em janeiro de 1984, uma passeata na Praça da Sé, na qual compareceram mais de duzentas mil pessoas exigindo eleições diretas para presidente, foi noticiada pelo Jornal Nacional como se tratando de uma comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo. Hoje, a sempre vetusta Globo, pinta sua imagem como se fosse um exemplo de luta pela democracia e pela justiça.


Mas a ingerência da Globo nos processos político e social vai muito além da manipulação da informação. Sabe-se que pelo menos durante as eleições de 1982 Roberto Marinho partiu para a corrupção ativa – contudo, dificilmente este deve ser um caso isolado. O escândalo ficou conhecido como Proconsult, nome da empresa privada contratada para apurar os votos das eleições no estado do Rio de Janeiro. A Rede Globo teria se mancomunado com a empresa para fraudar o resultado da eleição para governador, fraude que, se não descoberta, teria levado à derrota de Leonel Brizola ante o candidato conservador do PDS, Moreira Franco. Até hoje a Globo nega que tenha participado de qualquer ato fraudulento na contagem dos votos no Rio de Janeiro, admitindo apenas que noticiou equivocadamente, e sem qualquer má-fé, a vitória de Franco sobre Brizola. Tanto a fraude operada pela Proconsult quanto a deturpação na veiculação do resultado da eleição foram conscientemente orquestrados por Roberto Marinho.


O mesmo pode-se dizer quanto às eleições de 1989. O papel da Globo na eleição de Collor foi o de empreender uma campanha de manipulação de dados, de difamação, de informações desencontradas, e assim por diante, contra Lula, que tinha, no segundo turno, chance real de vitória (o resultado final foi de poucos pontos percentuais de diferença a favor de Collor). O último debate foi deliberadamente manipulado pelos jornais da rede, favorecendo evidentemente o candidato da direita. Em que medida essa ação pesou no resultado das eleições é difícil determinar, mas é certo que deve ter exercido algum impacto real. Além disso, embora tenha sido este caso o único denunciado, é certo que muitas outras formas sutis de manipulação devem ter passado despercebidas.


Em suma, a declaração do antigo executivo da Rede Globo não nos deve enganar, retirando o foco da verdadeira questão. Roberto Marinho e seu canal de TV exerceram e, decerto, exercem ainda uma atividade criminosa no país, atentando contra a soberania nacional e à independência do Estado. Não se trata de uma influência indireta, mas direta e ostensiva, e que só terá fim com a extinção do oligopólio e com a democratização do espectro radiodifusor no país. O que devemos ter em mente é a necessidade de lutar por um novo marco regulatório no âmbito das telecomunicações. De fato, há um projeto nesse sentido sendo construído no legislativo, mas trata-se de uma nova forma de garantir os mesmos privilégios e a mesma estrutura corrupta e privatista.


A revelação de Boni deve nos lembrar que a Globo tem de acabar, ou pelo menos tem de se transformar em um canal de proporções modestas, concorrendo com centenas de outros canais no interior de uma radiodifusão democratizada.

Globo manipula até no Carnaval

Por Altamiro Borges, escritor


Muita gente achou estranha a baixa pontuação que a TV Globo deu para a escola de samba Gaviões da Fiel durante seu desfile no sambódromo de São Paulo. Para o blogueiro Eduardo Guimarães, a “enquete dos telespectadores”, que deixou a escola no sétimo lugar, foi manipulada e visou puni-la por sua homenagem ao ex-presidente Lula. Há quem desconfie desta avaliação.

O que dizer, então, da matéria da jornalista Keila Jimenez, do blog Outro Canal, hospedado na insuspeita Folha, sócia das Organizações Globo em outros empreendimentos da comunicação. Para ela, a emissora manipulou também o desfile do Rio de Janeiro:

*****


Globo foge do enredo sobre Olimpíada de Londres

Por Keila Jimenez

Pouca gente reparou, mas a Globo fez um grande esforço durante a transmissão do desfile da escola de samba carioca União da Ilha, na segunda-feira (20). A agremiação, que levou a história da Inglaterra para a Sapucaí, caiu em um assunto ingrato para a emissora: a Olimpíada de Londres, este ano, que a líder de audiência não irá exibir. Os direitos da competição são exclusividade da Record.

Durante todo o desfile, repleto de referências da cultura inglesa e da próxima Olimpíada, Glenda Kozlowski e Luis Roberto, que comandaram a transmissão da Globo, se apoiaram no final do enredo, que encerrava a passagem da escola falando da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Diferentemente de Londres, os jogos do Rio serão transmitidos pela Globo. Diante da saia-justa, os narradores evitaram ao máximo falar da competição na Inglaterra, que será em julho.
Mesmo vendo foliões com bandeiras de “Londres 2012″, Glenda falava: “Olha aí os anfitriões de 2016!”. Procurada, a Globo não comentou o assunto.


*****


Ainda existe muita gente que acredita na isenção e neutralidade da Rede Globo. Mas, por interesses políticos ou comerciais, a poderosa emissora não dá ponto sem nó. Mesmo com a queda acentuada de audiência nas transmissões do Carnaval, o império da famiglia Marinho não muda a sua postura manipuladora. O uso do cachimbo entortou a boca de vez.


*****

A MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO

por Roméro da Costa Machado, escritor.


Certamente o leitor sabe que a Globo manipula informação e fabrica "verdades" nacionais de acordo com os seus interesses. Ora é apoiando a ditadura posicionando-se contra as "Diretas Já", mostrando o gigantesco movimento como sendo a festa de aniversário da cidade de São Paulo. Ora é interferindo na vida nacional editando o debate Lula e Collor, prejudicando Lula e beneficiando (elegendo) Collor. Ora é falseando a notícia do movimento pelas carteirinhas de estudantes, transformados em "Caras Pintadas" e criando o "Fora Collor", levando o país à comoção nacional e posteriormente seguido por toda a chamada "grande imprensa", pelo fato de Collor tentar (como presidente) destruir o império de Roberto Marinho, cortando toda a propaganda oficial da Rede Globo.
O leitor até sabe que o jornalista Hélio Fernandes batizou a Globo de "Supermercado", um balcão de negócios, onde o maior produto à venda é a notícia, e quase tudo mais está à venda. Mas o leitor sabe avaliar o alcance da interferência da Globo no noticiário nacional e o quanto há de manipulação em notícia veiculada pela Globo? Será que o leitor sabe mesmo identificar o que é notícia e o que não é?
No futebol, por exemplo. Você acha o Romário o maior jogador do Brasil depois de Pelé? Parreira é o melhor técnico do Brasil, por isso é o técnico da seleção? Zagallo é um vitorioso absoluto como jogador e como técnico?
Se você respondeu sim às três perguntas, é melhor avaliar melhor seus conceitos. Porque você está vendo demais a Rede Globo e está emburrecido com Galvonite Bueno aguda. Você está sendo manipulado pelas "informações" do torcedor Galvão Bueno (Torcedor sim, porque ele não é comentarista de futebol como Falcão ou Casagrande, não é comentarista de arbitragem como Arnaldo César Coelho e não narra o jogo como um Luciano do Valle. Apenas torce e interfere na política futebolística do país).
Romário, por exemplo, foi a maior, mais longa e mais desgastante campanha feita e bancada pela Rede Globo em torno de um jogador. Foi tanto o exagero dos interesses espúrios para fazer Romário jogar a copa do mundo que o assunto virou comoção nacional e quase que o técnico Felipão foi destituído do cargo por desobedecer a Rede Globo e não convocar Romário.
E quais as credenciais de Romário para jogar na seleção? Jogou no Flamengo onde o ídolo é o Zico. Jogou no Vasco onde o ídolo é o Roberto Dinamite. Jamais foi o grande ídolo dos clubes pelos quais jogou. Na Europa foi reserva e ficou no banco várias vezes até ser "devolvido" (vendido pela metade do preço) ao Brasil. Como artilheiro perdeu a artilharia para Dill, para Dimba, para Edmundo, para Washington e outros. Jamais ganhou uma Libertadores e jamais disputou um mundial interclubes. Não está entre os 50 melhores jogadores do mundo de todos os tempos e nem entre os 20 melhores jogadores do Brasil de todos os tempos.
Parreira é o técnico que nos cabe. Só isso, nada mais do que isso. Não podemos ter Telê, que está doente. Não podemos ter Felipão, que não quer mais a seleção da Globo. Não podemos ter o Wanderley Luxemburgo, porque a Globo não deixa (senão ela - Globo - faz campanha novamente, como fez, para tirar Wanderley da seleção). E aí... Sem poder contar com um técnico bom, temos que nos contentar com o que nos resta ou o que nos cabe, um Parreira qualquer, o técnico que chegou na seleção sem jamais ter ganho um campeonato brasileiro, sem jamais ter ganho uma Libertadores, sem jamais ter ganho um mundial interclubes. Todo o seu extenso currículo era um campeonatinho nas arábias, que ninguém viu. (Só foi ganhar campeonato brasileiro já em fim de carreira, após ficar desempregado, enquanto Felipão dirigia a seleção)
E Zagallo? Será que ninguém lembra da única copa que ele perdeu sozinho e não pôde voltar ao Brasil porque sua casa tinha sido apedrejada e ele corria risco de vida em aparecer por aqui? Surgiu como reserva do Babá, no Flamengo. No infortúnio do Babá, Zagallo virou titular. Na seleção era reserva do Pepe do grande time do Santos. No infortúnio do Pepe, Zagallo virou titular. A grande seleção de 70 foi toda armada e montada por João Saldanha. No infortúnio do Saldanha, Zagallo virou técnico titular. O grande título de Zagallo: Titular absoluto da desgraça alheia. Hoje em dia, sua maior proeza é fazer piadinha com o número treze: "Dane-se Zagallo", tem treze letras. Mas o "Dane-se" pode ser trocado por similar e continuar com treze letras.
Abra o olho leitor, raciocine, você anda vendo demais a Rede Globo, e raciocinando de menos, porque não há segmento de notícia, nem mesmo esportiva, que a Globo não manipule como se fosse informação.

"Princípios” da Globo chegam ao fim. Por que a Globo mente sobre os tais princípios?

A Globo divulgou a sua Epístola aos Parvos com os Princípios que guiam seu jornalismo. Isso foi no sábado. No domingo, o Fantástico provou que o Nunca Dantes e a Presidenta provocariam um choque de duas aeronaves em pleno vôo, sobre território brasileiro. Foi uma forma singela de saudar a nomeação de Celso Amorim. Na segunda-feira, desde o “Bom (?) Dia Brasil” até o jornal nacional, a Globo tratou de destruir o mundo com a crise econômica. No processo, se bem sucedida, destruiria o Brasil e a própria Globo.
(O jornal da globo não conta, porque, de todos os jornais do mundo, é o mais matutino.)
  Os Princípios da Globo se afogaram irremediavelmente já nesta terça-feira, quando a chamada do jornal nacional decretou a prisão de Clarice Copete, que foi vice-presidente da Caixa para assuntos de tecnologia. A Globo dentro de seus sacros Princípios, não quis saber da própria encarcerada se ela, de fato, num cárcere estava. Não ligou nem para o emprego ou para a cozinheira para confirmar o encarceramento. Afinal, Princípios são Princípios.
  No jornal nacional, na maiora cara de pau, a Globo reconheceu a pequena falha do sistema. Depois de provocar mal irremediável a vítima.
Esse Ali Kamel …




Paulo Henrique Amorim

Rede Globo mente, cotidianamente

Fotografia exibida pelo jornal nacional, da rede globo.
Acabei de ler um post sobre uma reportagem do jornal nacional. O assunto me interessou e assisti ao vídeo sobre as descobertas arqueológicas na região do cais do porto, no Rio de Janeiro. A matéria é curta, porém tem uma flagrante mentira, embora esta aparentemente tenha sido usada exclusivamente para dar uma face humana aos restos mortais encontrados. Porém muito cuidado com o texto da emissora a respeito de uma imagem. Pode não ser o que ela está dizendo.

Estas crianças na fotografia foram mostradas como vítimas da escravidão que chegaram ao Brasil em um navio negreiro. Sim, elas estiveram a bordo de uma dessas abominações flutuantes, mas foram resgatadas. Eram 95. Este registro é do dia 1 de novembro de 1868, no HMS Daphne, no litoral oriental da África. Este navio foi utilizado para evitar que mercadores árabes continuassem traficando escravos naquela região. Aliás o mesmo que os britânicos faziam nessa época, no Oceano Atlântico, contra os brasileiros e portugueses destruidores da dignidade humana em seu comércio repugnante.

Como eu sei isto? Já tinha visto uma gravura com esta mesma imagem. Como não sabemos tudo precisamos nos precaver. Numa reportagem não basta o que/quem, como, quando, onde e por quê. O principal é avaliar a quem interessa.

Não podemos confiar no que dizem. O que vemos se transforma no querem que vejamos. O impacto da visão e o sentimento resultante são manipulados pelo texto do apresentador. A imprensa, seja a privada ou a pública, tem um único objetivo: induzir-nos a acreditar que o seu produto é a verdade. Pode se utilizar de uma fraude aparentemente inocente como esta ou nos impingir uma gigantesca mentira.
Gravura sobre foto original de George L. Sullivan nationalarchives.gov.uk

Contra a Globo ao vivo

Duvide da Globo

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ideologia de Marx

Karl Marx iria desenvolver uma teoria da ideologia concebendo-a como uma forma de falsa consciência cuja origem histórica ocorre com a emergência da divisão entre trabalho intelectual e manual. É a partir deste momento que surge a ideologia, derivada de agentes sociais concretos (os ideólogos ou intelectuais), que autonomizariam o mundo das idéias e assim inverteriam a realidade.
Depois de Marx, vários outros pensadores abordaram a temática da ideologia. Muitos mantiveram a concepção original de Marx, outros passaram a abordar ideologia como sendo sinônimo de "visão de mundo", inclusive alguns pensadores que se diziam marxistas, tal como Lênin. Alguns explicam isto graças ao fato do livro A Ideologia Alemã, de Marx, onde ele expõe sua teoria da ideologia, só tenha sido publicado em 1926, dois anos depois da morte de Lênin. Vários pensadores desenvolveram análises sobre o conceito de ideologia, tal como Karl Mannheim, Louis Althusser, Paul Ricoeur.

Na festa do Grammy 2012, a maior premiação da música nos Estados Unidos Adele levou todos os seis prêmios a que concorria: canção do ano ("Rolling In The Deep"), melhor performance solo pop ("Someone Like You"), melhor álbum pop com vocal ("21"), melhor clipe ("Rolling In The Deep"), melhor gravação ("Rolling in the Deep") e álbum do ano ("21").

O que a faz tão diferente de todas as outras cantoras que surgiram nos últimos tempos, como Lady Gaga e Katy Perry?

Confira abaixo 10 fatores responsáveis pelo estrondoso sucesso de Adele.



10 - Voz
A primeira grande chave para o sucesso de Adele é com certeza sua voz. Tecnicamente, sua extensão vocal é considerada Contralto – uma voz feminina mais grave e sombria que tem o alcance de Mi2 a Lá4 (mais duas oitavas). Nas óperas, esse tipo de voz era escolhida em papéis trágicos para vilãs, feiticeiras ou mulheres mais velhas. 



09 - Letras de separação
Aproveitando -se do tom triste de sua voz, Adele encontrou outra arma musical para a sua explosão comercial: composições sobre fim de relacionamentos. Tanto 19 quanto 21 foram baseados no fim do namoro da cantora. Os temas de suas letras são comuns a todos os seres humanos, fazendo muitas almas solitárias se identificarem com suas músicas; e chorarem muito ao som de Someone Like You. 



08 - Brit Awards
Se podemos pontuar a grande decolagem do fenômeno Adele, com certeza foi sua apresentação no Brit Awards, em 15 de fevereiro de 2011. No momento, a cantora já tinha conquistado reconhecimento no Reino Unido com 19, e 21 estava tranquilamente na primeira posição das paradas britânicas, mas o mercado norte -americano ainda era um sonho. Com a execução de Someone Like You acompanhado apenas por um piano para 16 mil almas caladas no 02 Arena de Londres, Adele virou instantaneamente o assunto na internet, alcançando em uma semana 5,5 milhões de visualizações no You Tube. Poucos dias mais tarde, a inglesa alcançava Lady Gaga – com Born This Way – na lista da Billboard e já no fim de fevereiro assumia o primeiro lugar nos Estados Unidos. Na Inglaterra, rumores contam que a estrela Adele nasceu no dia do Brit Awards.



07 - Música de Balada
Outro fator que fez a cantora cair no gosto da massa foi os diversos remixes de Rolling in The Deep, tornando a canção uma das mais tocadas nas baladas de todo mundo. Entre os DJs que tocam Adele estão Fatboy Slim, David Guetta e Jamie XX, além de versões com Lil’ Wayne, Jay -Z e Linkin Park.



06 - Fora dos Padrões de beleza
Em um mundo cada vez mais vidrado em magreza, Adele chama atenção por ser uma mulher admirada mesmo fora dos padrões de beleza estipulado pelas revistas de moda. Encaixando -se no perfil de “gordinha sexy”, a cantora conquistou muitos fãs do lado feminino por mostrar uma beleza não pautada apenas por ossos. 



05 - Legado Soul
O surgimento do fenômeno Adele está relacionado com o fim de outro fenômeno: Amy Winehouse. Com a morte da cantora, em 23 de julho 2011, e a cena soul londrina em alta no mundo inteiro, o legado de rainha do gênro passou quase que instantaneamente à Adele, desbancando nomes como Duffy e Rox. Em dezembro passado, 21 vendeu 3,1 milhões de cópia apenas no Reino Unido, passando Back To Black como o álbum mais vendido do século 21 no Império Britânico. 



04 - Cirurgia
Em outubro de 2011, Adele deu um susto no mercado fonográfico. A cantora cancelou todos seus compromissos do ano para se submeter uma cirurgia nas cordas vocais – deixando muitos apreensivos com o fim de sua carreira. Pouco antes do Natal, a cantora anunciou que já estava bem e foi vista fumando e bebendo, algo que os médicos reprovaram. O caso aumentou ainda mais a fama e a preocupação entorno de Adele. 



03 - Vida reservada
Mesmo tornando-se uma grande celebridade, Adele prefere manter sua vida reservada. Recentemente, a cantora se mostrou bem irritada com paparazzi que tiravam fotos dela com seu novo namorado, Simon Konechi. Na ocasião, Adele mostrou o dedo do meio para os fotógrafos. 



02 - Sua arte não esta à venda
Mesmo sendo um fenômeno pop, Adele não trata sua música como um objeto publicitário, e sim como arte. Além de não permitir o uso de qualquer de suas canções em comerciais, ela ficou extremamente brava com o lançamento de uma edição especial de 19, feita apenas para vender mais. “Isso depende de que tipo de artista você quer ser, mas eu não quero meu nome ligado à outra marca. Eu não quero ser contaminada ou mal-assombrada por isso”, disse Adele, que se faz presente em todas as reuniões de estratégia de marketing envolvendo seu nome. 



01 - Menos é mais
Resumidamente, Adele é um fenômeno musical por ter atingido em cheio o ponto onde “menos é mais”. Suas músicas são grandes hits por se basearem em arranjos simples, com uso de poucos instrumentos acústicos e nada de efeitos eletrônicos. Sua voz se sobressai nisso tudo, tornando suas canções reais, comparado com o abuso de samples eletrônicos e auto-tune de Ke$ha e Laduy Gaga. A cantora inglesa também evita grandes exageros em efeitos nos seus shows e em sua aparência. “Eu não quero estar na cara de todo mundo. Eu sou uma grande fã de música e eu fico realmente brava quando chega à esse ponto (exagerado)”, disse Adele a respeito. “É um incrível disco e todo mundo está chocado que ela é um fenômeno. Eu não estou. Você sabe por que aquele disco é grande? Porque é muito bom e real. Quando você tem um artista cantando algo real – e ela é incrivelmente talentosa – ele merece todos os prêmios que ganha. É um disco incrível”, disse Dave Ghrol, vocalista do Foo Fighters, sobre 21.



Curiosidades 
A mãe de Adele, Penny, engravidou quando tinha 18 anos, às vésperas de se matricular para a faculdade, mas desistiu dos estudos para ter a filha. “Ela nunca me lembra disso, mas eu sempre tento lembrá-la”, disse a cantora ao jornal The Guardian.
O primeiro show que assistiu foi The Cure, no Finsbury Park, em Londres, quando Adele ainda engatinhava.
Além de The Cure, Adele disse ser fã de Spice Girls, Korn, Slipknot, Jeff Buckley, Will Young e Etta James.
Adele se recusa a tocar em festivais como Glastonbury. “Eu não faço festivais. Só de pensar em um público tão grande já me assusta inteira. E eu não acho que a música funcionaria desse modo também. Elas são muito devagar”, explicou.
Tendo como fonte de inspiração de seus dois disco o fim do relacionamento com seu ex-namorado, Adele abandonaria a carreira para ficar com o amor da sua vida. “Eu não acho que vou me perdoar um dia por não ter feito meu relacionamento dar certo. Bem, eu ainda estaria cantando no chuveiro, claro, mas eu desistiria da minha carreira, amizades e hobbies. Eu deveria ter tentado mais”, disse a cantora à revista Out.

Banco Mundial enriquece com a miséria

Falso paladino da luta contra a pobreza no mundo, o Banco Mundial (BIRD) está se aproveitando do aquecimento global para acumular bilhões e bilhões de dólares e controlar o gerenciamento em países como o Brasil, onde, com a aproximação das eleições gerais de 2010, começou a aplicar nada menos de 7 bilhões de dólares.

Obras da copa param novamente

Pernambuco

Entre o final de janeiro e início de fevereiro, os operários da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana de Recife, paralisaram as obras durante oito dias.
O estopim da greve foi o não pagamento das horas extras de dezembro pela Construtora Odebrecht, responsável pelas obras.
O Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco considerou a greve "abusiva e ilegal" e impôs uma dura multa ao sindicato da categoria. Há denúncias de que mais de 500 operários foram sumariamente demitidos pela Odebrecht após a greve. Forte aparato policial foi mantido pelo gerenciamento estadual nas imediações das obras e os operários denunciam perseguições e intimidação para que não paralisem novamente os serviços.
Os operários da Arena Pernambuco lutam por aumento de benefícios, como cesta básica de R$ 80 para R$ 120, maior participação nos lucros e resultados, plano de saúde para os profissionais e ajudantes, abono dos dias parados e estabilidade de um ano para a comissão dos trabalhadores.

Bahia


Operários da Arena Fonte Nova entraram em greve no dia 1º de fevereiro
Os operários das obras da Arena Fonte Nova, estádio de Salvador que receberá os jogos da copa do mundo de 2014, deflagraram greve em 1º de fevereiro em protesto contra o desconto de 9% de seus salários sob a alegação de "dias não trabalhados no mês anterior".
Os operários interromperam o trânsito da via em frente à obra e somaram às suas palavras de ordem a reivindicação do descanso remunerado e o pagamento de 100% das horas extras, 20% de reajuste salarial, plano de assistência médica e odontológica e participação nos lucros e resultados das empreiteiras contratantes. Eles acusam o consórcio Arena Salvador, formado por Odebrecht Infraestrutura e OAS, de assédio moral e afirmam que além de impor descontos no salário, as empreiteiras teriam bloqueado os cartões alimentação dos trabalhadores.

Ceará

No dia 14 de fevereiro, cerca de mil operários paralisaram as obras do estádio Castelão. Os trabalhadores reivindicam equiparação salarial entre os operários contratados pelo consórcio responsável e os contratados pelas empresas terceirizadas e exigem o cumprimento do piso da categoria (R$ 959,60).
Os operários contratados por empresas terceirizadas para a reforma do Castelão representam 50% da força de trabalho total e denunciam receber em média R$ 800,00, além de não possuírem uma série de direitos trabalhistas.

Rio de Janeiro

Após uma série de reuniões e assembleias, em 16 de fevereiro cerca de 500 operários das obras do Maracanã, na zona Norte do Rio, realizaram um vigoroso protesto.
Com uma hora e meia de paralisação nos trabalhos e a declaração de que haveria uma greve geral nas obras caso as reivindicações não fossem atendidas, os operários do Maracanã conquistaram um acordo que prevê:
  • Aumento salarial de 10,5% para os quatro mil trabalhadores da obra.
  • A hora-extra aos sábados vai passar de 70% para 100%.
  • Aumento na cesta básica de R$ 180 para R$ 230.
  • Plano de saúde a custo zero.
  • Estabilidade de um ano para a comissão de trabalhadores.

Mundo se levanta contra o imperialismo

 

 

Ao contrário do que os monopólios dos meios de comunicação de massa vêm divulgando, as crescentes manifestações que se espalham pelo planeta não pedem a paz, mas repudiam o imperialismo.

Tanto mais aumentam as agressões e ingerências das potências militaristas, com o USA à frente e se agigantam em todos os cantos do mundo as manifestações e protestos populares contra o imperialismo. Intensificam-se diariamente as concentrações de massa, com milhões de pessoas repudiando o genocídio anunciado pelas tropas da coligação imperialista anglo-americana contra o povo iraquiano. Apesar das tentativas oportunistas de transformar estes movimentos em inofensivas campanhas pacifistas, é revelador o caráter antiimperialista dos protestos. Essas corporações da informação imperialista minimizam os números referentes à presença de manifestantes, dando maior destaque às declarações individuais de seus especialistas, com o intuito de distorcer ou mesmo refutar a indignação das massas.

Somente nos últimos dias 15 e 16 de fevereiro, mais de 10 milhões de pessoas, espalhadas pelos cinco continentes, realizaram gigantescas manifestações antiimperialistas, bradando palavras-de-ordem e empunhando cartazes nos quais se podia ler: Abaixo o imperialismo! O Iraque resistirá! Bagdá, Londres, Istambul, Madrid, Islamabad (Paquistão), Roma, dentre outras cidades, foram palco das maiores demonstrações populares dos últimos tempos.


Buscando controlar as imensas reservas de petróleo do Iraque e dos países vizinhos, intimidar o movimento de libertação das nações, distribuir forças repressoras pelos continentes e militarizar as relações com os povos, o USA continua prometendo aos seus comparsas uma generosa parte dos despojos e não reluta a ultimar os preparativos dos bombardeios.


O povo iraquiano prepara, imperturbável, sua resistência. 

 

A guerra já começou

A covarde agressão ao povo iraquiano já foi iniciada. O cerco e a invasão de boinas-verdes ao norte do Iraque (região também habitada pela população de origem curda, e que o imperialismo passou a denominar de zona de exclusão militar, divulgada desde a segunda semana de fevereiro, violam a soberania nacional, ainda que sem qualquer declaração de guerra — bem como a presença de cem mil soldados ianques no Kwait, onde montaram bases. À covarde e traiçoeira agressão, se acrescenta o embargo ao Iraque, que vem se prolongando por vários anos, gerando o corte de comunicações e a possibilidade de envio de qualquer auxílio ao país. Não serão apenas os bombardeios, as armas químicas e biológicas, que os imperialistas lançarão contra o povo, que produzirão o morticínio prometido. Já são milhares de vítimas, principalmente entre crianças, desde a frustrada invasão ianque no país, em 1991. Os obuses radioativos usados nessa guerra, somados ao covarde embargo econômico imposto ao Iraque, com a conivência da Organizaçâo das Nações Unidas (ONU), desde essa época, resultaram em milhares de vidas ceifadas pela radioatividade e pela fome. É superior a um milhão o número de crianças que já pereceram nestas condições.
 

Para que serve a ONU

Até o momento, a atuação da ONU no caso da agressão imperialista ao Iraque, tem sido de conivência e cumplicidade. Os chamados "inspetores de armas" das Nações Unidas, seu "conselho de segurança" e demais fóruns deliberativos não cumprem outro papel senão o de legalizar as absurdas pretensões imperialistas. Os grandes monopólios da comunicação tentam enaltecer um suposto papel "imparcial" dessa organização, porém conseguem apenas mostrar sua falência como instituição, e total subserviência aos interesses do capital financeiro ianque. A pretexto de investigar as supostas "armas de destruição em massa" no arsenal iraquiano, em momento algum a ONU se opôs à existência de armas atômicas, químicas e biológicas nas mãos dos imperialistas, nem mesmo contra sua utilização, como no próprio Iraque, em 1991.

Os inspetores, que há vários meses estão percorrendo o território iraquiano em busca de bases militares e instalações da indústria bélica, não fazem mais do que mapear todas as defesas e recursos estratégicos com que conta o Iraque (particularmente sua defesa antiaérea), dando a senha de ataque para os imperialistas do USA e da Inglaterra. Por fim, toda a falácia da ONU e de seu "Conselho de Segurança" na tentativa de adiar as hostilidades militares na região, se recusa a impedir a agressão imperialista, tampouco ordena a imediata retirada ianque do Golfo Pérsico, dilata o prazo das negociações sobre a partilha, no Iraque e no mundo, e favorece a distribuição das tropas imperialistas nas posições estratégicas em todos os continentes.

ONU quer legalizar a utilização de assassinos de aluguel






http://www.anovademocracia.com.br/50/19a.jpg
Veja a que ponto de desfaçatez a dobradinha entre a ONU e o imperialismo chegou: o grupo de trabalho das Nações Unidas sobre a utilização de mercenários quer agora que os países-membros aprovem uma legislação internacional para regularizar o "trabalho" das firmas de assassinos que atuam mundo afora a serviço principalmente do USA e da Grã-Bretanha, chamadas pelos doutores da ONU de "empresas de segurança".

Há algo de novo nesta história. Até pouco mais de um ano, os membros deste mesmo grupo de trabalho não se referiam às firmas de recrutamento de mercenários através de eufemismos. Muito pelo contrário: denunciava-se seus assassinatos, torturas e abusos cometidos principalmente no Iraque e no Afeganistão e a serviço da ofensiva de aniquilação movida pelo USA contra os povos destes países.

A mudança de linguajar – assim, talvez, como a do presidente do grupo de trabalho da ONU – acompanhou a mudança de atitude, que passou da denúncia das "tropas que por dinheiro servem na guerra a um poder estrangeiro" à tentativa de regularização das "empresas de segurança" ianques e britânicas.

Hoje, o atual presidente do grupo, o russo Alexander Nikitin –que substituiu o espanhol José Luis Gómez del Prado – alega o seguinte para justificar o esforço para transformar os mercenários em combatentes legítimos perante o Direito Internacional: "Temos que ser realistas, estas empresas existem e são uma expressão da sociedade atual. Simplesmente devemos definir quais são as linhas que não devem ser atravessadas, para prevenir as violações dos direitos humanos".

A conversa de que "temos que ser realistas" não cola. Fosse assim, seria o caso de a ONU tentar regulamentar também a atuação das milícias assassinas que tomaram conta de determinados bairros do Rio de Janeiro, por exemplo.

A nova disposição da ONU não é uma questão de mérito jurídico. Esta mudança de postura quanto à atuação internacional de firmas de mercenários reflete a importância que elas vêm assumindo para o empreendimento imperialista, cujos exércitos vêm enfrentando profundas dificuldades nos campos de batalha em que se meteu ultimamente.

À bem da verdade, a atuação dos mercenários só começou a suscitar comentários condenatórios por parte das Nações Unidas quando, no dia 16 de setembro de 2007, assassinos de aluguel contratados pela firma ianque Blackwater chacinaram 17 iraquianos em Bagdá. Mesmo assim, as reprimendas da ONU seguiram a linha de sempre: a do falatório inconsequente, impotente e demagógico.

Mais tarde, no final do ano passado, começou em Washington o julgamento dos cinco mercenários que abriram fogo numa região movimentada de Bagdá. Pesam sobre eles as acusações de homicídio e tentativa de homicídio. Merecem ir em cana, mas não se pode perder de vista quem colocou as armas automáticas em suas mãos. Afinal, estavam fazendo o trabalho para o qual foram contratados, ou seja, atividades contra-insurgentes. Mesmo assim, até agora não pesa acusação alguma contra a Blackwater e a administração ianque.

Enviados para a América Latina

No entanto, é graças a este esmero da ONU para atender os interesses do imperialismo que algumas informações importantes agora vêm à tona, principalmente para nós, latino-americanos.

Está aumentando a área de atuação destas firmas de mercenários na América Latina. Elas chegam a ser contratadas para fazer seu trabalho de intimidação e assassinato em cidades mineiras, em fronteiras, prisões e até a pretexto de ajuda humanitária. É a soberania dos países do continente descendo pelo ralo.


O caso mais crítico é o da Colômbia. São 25 empresas estrangeiras de "guardas de segurança", como gostam de dizer os senhores da guerra do USA, que é seu verdadeiro patrão – em dobradinha com a administração de Álvaro Uribe. São 800 mercenários atuando em território colombiano sob comando do imperialismo, ainda que de forma terceirizada, por assim dizer. Na Colômbia atua até mesmo um comando de mercenários israelenses, formado por ex-soldados do exército sionista.


Tudo sob o pretexto do combate à fabricação e ao tráfico de drogas, mas não apenas. Outra variante dos serviços prestados por mercenários estrangeiros na Colômbia é o trabalho de guarda-costas de empresas multinacionais de petróleo e mineração, às quais o governo Uribe vem entregando de mão beijada os recursos naturais que pertencem ao povo colombiano. Este tipo de atuação das firmas de mercenários também acontece no Peru e no Equador.


Um outro aspecto da presença destas firmas na América Latina diz respeito ao recrutamento que vêm fazendo entre os povos da região para atuação em outras partes do mundo. A maioria das companhias de mercenários - 80% - são ou ianques ou britânicas, mas grande parte dos seus contratados vêm de países pobres. Há três mil latino-americanos fazendo este trabalho sujo no Iraque, a maioria chilenos, peruanos, colombianos e hondurenhos. Só de colombianos, são 500.


A utilização de mercenários pelo imperialismo dá algumas vantagens aos países agressores. A primeira delas é que eventuais baixas entre estes assassinos de aluguel passam despercebidas pela chamada "opinião pública", evitando assim para as administrações beligerantes o contratempo dos clamores populares provocados pela morte de jovens recrutas das suas forças armadas.


Em segundo lugar, os países imperialistas não precisam responder pelos atos dos funcionários de "empresas de segurança". O USA vai além, e chega mesmo a garantir a total impunidade das companhias de assassinos que lhe prestam serviços no exterior.


Na Colômbia, por exemplo, os assassinos terceirizados por Uribe e pelos ianques têm imunidade diplomática, o que os exime do alcance das leis colombianas.


A ONU aprovou em 1989 a "Convenção Internacional contra o Recrutamento, a Utilização, o Financiamento e o Treinamento de Mercenários". O USA não está entre os 30 Estados que ratificaram o documento. Agora, instrumentalizada pelos poderosos, a própria ONU está prestes a legalizar as "corporações militares privadas". Uma vergonha que o povo deve tomar conhecimento e denunciar.

Liberdade de imprensa

A liberdade de imprensa não é para o jornalista, muito menos para o dono do jornal ou da televisão. A liberdade de imprensa é para o indivíduo, porque é eleque tem o direito de ser o único com opinião contrária à da imprensa e de que essa seja escrita na imprensa. Não é o para o jornalista falar o que quiser. Muito menos aquela piada do Chateaubriand: “Se você quer botar sua opinião, faça como eu. Compre um jornal.” Nesses últimos 60 anos a imprensa é formada por chantagistas, não jornalistas.

Hoje há uma confusão entre publicidade e propaganda. Existem diferenças: com a publicidade você exalta as qualidades de um produto. Então você trabalha nisso: o produto é bom porque funciona mesmo, é mais barato, é mais bonito, a qualidade do produto. Na propaganda você atua no consciente e no subconsciente também. Propositalmente eles misturaram as duas coisas.

Previdência privada

Esses cachorros, não satisfeitos em ganhar dinheiro com os bancos, com juros da dívida, tráfico, nessas transnacionais, que são instrumentos deles, ainda sentam um testa-de-ferro lá para dizer que é quem manda. E criam outra mentira: a previdência privada.

Você desconta x% do seu salário por mês para a previdência. Eles não dizem que é para fazer o seu patrimônio. Quem vai te pagar não é a previdência, é o rendimento do seu patrimônio. Uma sugestão seria que o trabalhador recebesse uma comunicação semestral sobre o valor do seu patrimônio, e qual é a aposentadoria a ser recebida em função desse patrimônio. Quando chegasse a 30 anos, você optaria por receber a aposentadoria ou o seu patrimônio. O trabalhador tem direito de controlar seu patrimônio. Eu acredito que muita gente ia preferir pegar o seu patrimônio. Porque com rendimento de 0,5% ao mês você pega esse patrimônio e converte num táxi, e tira mais de 1% ao mês. Se o sujeito é negociante, por exemplo, vai preferir o patrimônio e investir em seu comércio.


Para fazer um caixa, que seria controlado pelo governo, o empregador contribuiria com 5,4%. Esse caixa seria para atendimento ao aposentado, saúde, casa própria etc., um dinheiro para apoio ao trabalhador.


Nunca existiu rombo na previdência. Na realidade o que existe é roubo na Previdência. Nisso veio o Fernando Henrique com análise social, inteligentólogo, e aquela cara de sábio dizendo: “Precisamos escolher organizações que tenham patrimônio grande para poder arcar com esse recurso e não quebrar a previdência.” Ou seja: os grandes bancos. Quem são os grandes bancos? Os mesmos do governo mundial. Por isso o HSBC, Citybank, Santander e outros vieram comprar banquinhos pequenininhos no Brasil.


A previdência privada é uma grande mentira. O meu filho ligou do Canadá dizendo: “Aqui está impossível, está um roubo na previdência (pública).” Aí eu disse: “Ah, já vi esse filme.” Meu filho já está contribuindo com a previdência privada. E qual o banco? “Ah, um banco grande.” Lá o processo já está adiantado.


No Canadá a aposentadoria é com 70 anos. O cara praticamente vai contribuir 50 anos com patrimônio. A 1% ao mês, o valor é astronômico. E você receberia? É astronômica a evolução do dinheiro. É juro sobre juro. No fim dá uma coisa imensa. Milhões e milhões. Está explicado por que estes bancos estão aí.

As causas do narcotráfico

Quando alguém quer resolver um problema tem que atacar e eliminar a causa. E qual é a causa do tráfico de drogas? Consumo. Se não houver consumo não há tráfico. O que é que você tem que atacar? O consumo. Se você atacar o consumo e ele diminuir, o que acontece? Quem lucra com a droga perde dinheiro. Quem consegue lavar US$ 400 bilhões por ano? Alguma empresa? Algum país? Banco pequeno? Banco médio? Só os grandes, os gigantescos bancos, que pertencem aos membros do governo mundial. Quem lava o dinheiro da droga do mundo inteiro é o governo mundial. Por isso o USA não pode diminuir o consumo, que está aumentando.

Sem falar que o combate ao tráfico é um excelente negócio. Ou se vende arma para traficante ou para a polícia. Morre um traficante, é substituído na mesma hora. E quanto mais morre traficante e policial, menos eles chegam perto do cara que trabalha com o dinheiro da droga. Para eles é ótimo.

Ciência, tecnologia e pesquisa

Na área de ciência e tecnologia eles atuam muito bem, com frases, dogmas, mentiras. Sobre isso, é dito o seguinte: “Pesquisa é coisa muito cara. Como é muito cara só os paises ricos podem fazer pesquisa.” E a função dos paises pobres é fornecer cérebros. Hoje o Brasil é um grande exportador de cérebros.


Outra coisa que eles fizeram: atuar nos governos. Tiraram o dinheiro da Embrapa, acabaram com a pesquisa da Petrobrás, nas Forças Armadas, nas universidades, exatamente cortando o dinheiro do orçamento e dizendo: “Não, nós não podemos dar dinheiro para ciência e tecnologia quando o povo está passando fome. Nós temos que comprar alimento para esse povo que passa fome.”


O Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) sofria o diabo para fazer o VLS (Veículo Lançador de Satélites) e por causa disso tinha muita pressão. O CTA fez um radar, o CTA fez avião. Criou a Embraer. Construiu sozinho, com tecnologia de brasileiros e brasileiras, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O CLA está perfeito, e está operacional. É preciso construir uma nova torre, sim, mas é só ter dinheiro e tempo. O Brasil constrói outro VLS, tudo igual, e eles estão lá atrás (deve ser uma tecnologia danada: como é que eles mandaram uma corrente elétrica para explodir o terceiro VLS?). O que acontece? Vão excluir, bloquear a possibilidade de dar certo, e o VLS vai sumir.


A Embrapa tem que ter verbas. A Embrapa coloca o Brasil em condições de competir com o USA. Se der dinheiro para a Embrapa, ela transfere tecnologia para ter o controle, e o Brasil, produtor mundial de grãos, abastece a Rússia e a China, o que não é nada interessante para o USA. A Califórnia era um deserto. Se alguém quiser ver o que era a Califórnia, vá a Las Vegas. Ande 1 km para ver o que era a Califórnia. Eles irrigaram a Califórnia, levaram adubo, levaram a terra e com isso ela se transformou no maior estado do USA. Seus produtores abastecem vários países do mundo, mas a Califórnia é o pior solo do USA, pior que o Nordeste nas zonas da seca. E o Nordeste é três vezes maior do que a Califórnia.


Estes safados constroem represas de araque, e há séculos nós estamos nessa brincadeira. Para começar, deve-se fazer desvio de rios e irrigar o Nordeste. A grande característica é a seguinte: na irrigação, você abre e fecha a torneirinha na hora que quiser. A chuva você não controla, chove mais ou chove menos, mas se você abre a torneirinha todo dia, de manhã tanto, à tardinha tanto, o fruto se desenvolve que é uma barbaridade.

O Estado máximo da ONU

Enfraquecido o Estado mínimo, as fronteiras ficam abertas. Aí entra o Estado máximo, que é a ONU. A ONU é um instrumento do governo mundial em vários setores: na Organização Mundial de Comércio (OMC), nas Ongs, na demarcação de terras ambientais e de áreas indígenas etc. A ONU está por trás de tudo. E, ao mesmo tempo em que desmoraliza as forças internas de todos os países, começa a enaltecer a Força Internacional de Paz, que tem míssil, canhão, avião, e até bomba nuclear, se quiser. Para quê tanto armamento se é de paz? E começam a falar na inutilidade das Forças Armadas dos países, por que são eles que garantem as fronteiras. O Estado Máximo é a ONU. Uma farsa. A ONU bloqueou o Iraque, enfraqueceu o Iraque, sacrificou o povo iraquiano, depois o USA invadiu. Isso é um genocídio. A ONU, depois do que fez com o Iraque pode ser chamada de Organização de Nenhuma Utilidade. A Liga das Nações desabou por causa disso: inutilidade. A ONU se transformou num órgão inútil.

AS ONGS E O ESTADO

Outra coisa que eles usaram para substituir as funções do Estado: as famigeradas Ongs. As Ongs recebem dinheiro do governo e não prestam conta. O relatório da CPI das Ongs que foi feito no Senado, é uma calamidade. Tem indivíduo que recebe R$ 7 milhões por ano da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Com esse dinheiro ninguém faz nada de saúde para os índios e gasta esse dinheiro como quer, pagando as pessoas que ele nomeia, viagens...

Veja a bagunça que está lá na Amazônia. Os índios estão começando a se revoltar. E isso é ótimo. Os índios é que vão acabar matando todos esses caras das Ongs que só vão lá para embromar. Sociólogo, biólogo — os índios sabem que são sem-vergonhas, e que eles não esqueçam que o índio é invocado.


O que eles não sabem: existem várias tribos na Amazônia. Um grupo foi paras cidades e aculturado. E esse número é grande, é muito grande. Se dependesse de mim tomar essa decisão, convocaria todos para o exército, depois mandaria que voltassem para suas tribos, mas à paisana, para acabarem com essa brincadeira.


As Ongs atacam ainda na área industrial, acabando com indústrias de material bélico. Para motivar a população vem uma campanha de paz e desarmamento. Isso foi planejado. Primeiro passo: vocês têm que registrar suas armas. Segundo: a lei. Você não pode ter a arma. Você disse que tinha, mas vai ter que devolver. Por que? Para desarmar a população civil. Aí vêm com bandeiras, pombinhos, coisa bonita, a humanidade, desarmamento e paz. Qual é o contrário? Armamento e guerra. Armamento e guerra significam Forças Armadas. O objetivo dessa campanha é desmoralizar, desvalorizar, desacreditar as Forças Armadas de todos os países.

O ESTADO MíNIMO

Fernando Henrique começou com essa história com muita pompa, com muito charme, o intelectualóide-lerdóide, dizendo que o Estado tem que cuidar de segurança, saúde e educação. Só isso. O resto tem que ser separado do Estado. Resultado: a saúde está uma porcaria, a educação está uma porcaria, e as Forças Armadas, que tratam da segurança, estão desmanteladas. A teoria do Estado mínimo serviu para quê? No Estado mínimo você diminui as Forças Armadas. As Forças Armadas (em tese) garantem a integridade do território. Se elas forem fortes, um invasor vai ter problemas para entrar aqui.

Para o Estado diminuir alguém teria que exercer as funções do Estado. Então, usaram a mesma técnica aplicada no USA (lá também o governo mundial está presente, não sei quando é que o povo vai perceber): um troço chamado agência. Agência é um órgão independente. Quando se fala que ele é um órgão independente, quer dizer independente do governo, mas dependente do governo mundial.


Existem duas agências que todos conhecem: CIA (Central Intelligence Agency) e FED (algo como o banco central do USA, composto por um grupo de grandes bancos privados). O diretor da CIA é nomeado por alguém, que não é o presidente dos Estados Unidos, por que ele chega lá, Republicano ou Democrata, mas o cara da FED e da CIA é o mesmo. Quem nomeia os presidentes das agências? O governo mundial. Então, CIA e FED são instrumentos do governo mundial. No Brasil temos vários exemplos: a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aumentou o combustível e o presidente da República não estava de acordo. Mas, pela lei, o presidente da agência podia aumentar. A quem ele ouviu? Por quem tomou a decisão? Com toda a banda do Lula a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aumentou as tarifas. Aí ele diplomaticamente foi lá e aumentou menos. Mas a decisão é da agência.


Outro exemplo é a Agência Nacional de Águas (ANA). Um absurdo total. É a privatização das reservas hidrominerais do país. Eles vão ser donos da água do país. Não podemos admitir que a água de Petrópolis seja de uma empresa francesa, a Perrier. Então, quem tiver um poço vai pagar para a Perrier? Toda a água do subsolo é deles. E a lei já saiu no governo Cardoso.

A FARSA DA DEMOCRACIA

A “democracia” foi escolhida por eles como um sistema ideal porque é um sistema aberto e a influência do poder econômico numa democracia é demolidora, devastadora. Cada vez é necessário gastar-se mais para eleger um deputado ou um senador. Cada vez mais os deputados e senadores ficam na mão dos donos do dinheiro. Por exemplo, quem designa os membros do Superior Tribunal Federal? O Executivo. Quem aprova? O Legislativo. O Legislativo está na mão dos donos do dinheiro. Conclusão: só caem no STF as pessoas que eles querem, pessoas que são nomeadas, não juizes de carreira.

Uma democracia é muito fraca se não tiver Executivo e Legislativo fortes e um Judiciário independente. O que é que eles fizeram para acabar de vez com o Judiciário? Isso eu afirmei em uma entrevista, muito antes deles aprovarem: o objetivo do governo mundial, quando fala de reforma do Judiciário, é um só: a súmula vinculante. Com a súmula vinculante uma decisão do STF em determinado processo não pode ser modificada em nenhum outro tribunal, em processos de mesma natureza — ou seja, pelos juízes de carreira.


Então, com o STF dominado, acabou-se, já que os juízes do Superior Tribunal Eleitoral também são nomeados pelo Executivo. Imagine-se que o STF vai ser consultado sobre uma causa trabalhista entre um operário e uma multinacional. Qual será a sua decisão? A multinacional vai escolher o fórum onde vai ser discutido e resolvido o assunto. Ou seja, o seu país de origem. Isso vai ser uma catástrofe.


Essa “democracia”, então, vai se eternizar no poder. Quais os recursos? Primeiro o poder econômico. O PT sabe bem o que é isso. Inventou ministérios e secretarias, criou milhares de cargos para que esse pessoal pague 20% ao PT, que compra os deputados — como comprou o do Prona por US$ 200 mil, mais US$ 5 mil por mês.


Outro recurso é o voto eletrônico, inventado por eles para ninguém saber em quem votou e eles fazerem o que quiserem com o voto. O senador Requião deu uma solução para isso, quando sugeriu que o voto fosse impresso e depositado em uma urna lacrada. O resultado sairia rapidamente e depois os votos seriam conferidos. A reação não se fez esperar: “Mas não se pode desconfiar da urna eletrônica, são pessoas honestas...”


Eu acredito que realmente o voto eletrônico democratizou a eleição, porque a urna faz o que quiser com o seu voto. Quanto a isso só tem uma solução, e eu vou para a rua, para o rádio, para a televisão falar: “Não compareçam à eleição!”


Fui candidato a deputado. O meu dinheiro acabou cedinho, porcaria de R$ 20 mil, quase nada. Mas algumas pessoas votaram em mim pelo meu princípio. Sem que eu pedisse famílias me disseram: “Todos nós votamos no senhor. Tá aqui a urna, a sessão e o nome da pessoa.” Aí eu peguei essa relação e fui conferir. Dos dez nomes conhecidos, só quatro confirmados. Seis votos sumiram. E quem disse que quem vota em branco não vota nada? Quem anula o voto transforma em voto para alguém. Ou eles mudam essa porcaria toda ou eu vou puxar um trem de estudantes para invadir o TSE. Vamos invadir aquilo lá e ficaremos uma hora cantando o Hino Nacional. E se não mudar a regra para essa eleição, não votarei.


Eu digo que a democracia é a sacerdotisa dos adoradores do bezerro de ouro no templo-mercado.

A MENTIRA DO MERCADO

O mercado é um engodo. Vou citar um exemplo do que eles fizeram no mundo inteiro: o Brasil tem uma reserva enorme de ferro. Então eles dizem para os brasileiros: “Vocês têm que aumentar a produtividade. Vocês têm muito ferro para exportar mais.” É a teoria da exportação. Preparados, o negócio é exportar. Só que a gente não comanda a exportação, muito menos o preço da nossa mercadoria que vai ser exportada. Então, o que acontece com o minério de ferro? Dizem: “Vocês têm que investir mais.” Muito bem. Para investir mais é preciso comprar máquinas e equipamentos grandes — que só eles têm. O peço é dado por eles. Como não temos dinheiro para pagar os equipamentos, temos que pedir um empréstimo — nos bancos deles e com os juros que eles estipulam. Pagamos os juros que eles querem e ficamos com uma dívida para pagar. Quando recebemos os equipamentos para aumentar a produção, podemos contratar pessoas para fazer o negocio funcionar.

Grande exemplo é Carajás, um sistema modal perfeito, o mais eficaz do mundo. Fizemos tudo isso. Aí, quando começamos a produzir e aumentar a produção, estamos pagando os juros das dívidas que contraímos para construir o sistema. Mas, como agora a oferta está muito grande, o preço caiu. Em 65 o Brasil não tinha Carajás (que começou a ser construída em 70) e vendia a tonelada a US$ 8,08. Com o passar dos anos esse número foi aumentando, chegando em 1996 a quase US$ 17. Bom, deflacionando os valores, já que o dólar teve inflação, concluímos que o Brasil vende hoje o minério de ferro pelo equivalente a 2,3 vezes menos do que em 65. O Brasil trabalha mais, vende mais matéria prima, e recebe menos. Somados aos juros, paga para exportar.


Ainda tem o caso da multinacional que explora e processa o alumínio. Tucuruvi vende o mega watt/hora para ela a dois vírgula qualquer coisa, mas o custo de Tucuruvi é sete vírgula qualquer coisa. Essa diferença paga o brasileiro e quem ganha são eles.


Eles fizeram isso com o gás da Bolívia e com o cobre do Chile. A mesma técnica, tudo igualzinho a como fizeram em outros países. O Brasil é o maior produtor de quartzo de alta qualidade e vende a preço ridículo, irrisório, além do nióbio. Tudo nós vendemos abaixo do custo.

O PAPEL PINTADO

O dólar é uma moeda emitida por 12 bancos privados no USA, os mesmos do governo mundial. E não tem mais lastro em ouro, não tem mais nada em riqueza que apóie o serviço do dólar. O dólar é falso, é papel pintado. Mas, como é que o dólar ainda tem valor? Primeiro, por causa desses governos que pegam dinheiro emprestado e pagam juros em dólar. Para pagar juros em dólar tem que vender matéria-prima para receber dólar. Nós já vendemos mal, recebemos em dólar e pagamos a dívida com ele. Nós valorizamos o dólar.

O USA está dominando militarmente todos os poços de petróleo. Invadiu o Iraque para dominar as reservas de petróleo, que são grandes. Está fazendo uma confusão na Venezuela também por causa do petróleo. Já avisou que o próximo é o Irã, que tem grande reserva de petróleo. Entraram no Afeganistão e estão acabando com as reservas. A Europa tem que comprar petróleo da Arábia Saudita, do Kuwait, em dólar, e por isso valoriza o dólar. O Japão tem que comprar em dólar. O dólar é realmente papel pintado, mas está sendo mantido na base do poderio militar do USA, pelo controle que ele exerce sobre o petróleo, dívidas externas etc.

As grandes mentiras do governo mundial

Em entrevista à AND, o Brigadeiro Ércio Braga nos fala sobre as grandes mentiras do governo Lula e as táticas e instrumentos usados pelo governo mundial em sua estratégia de dominação.

O que é um governo mundial? Governo mundial é uma reunião de pessoas que têm uma fortuna incalculável, donas dos maiores bancos do mundo. Eles comandam as finanças de todo o mundo e seus instrumentos para agir nos países são o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Isso é interferência na economia. Esse é um grupo pessoas agnóstico, amoral (nem moral, nem imoral), aético, e assassino, por que eles matam pessoas de forma muito simples. Para matar 1 milhão de pessoas provoca-se uma fome devastadora nos países, doença, peste — tudo isso são formas de assassinato.

Para desmascarar esse governo mundial, faltam alguns dados que eu ainda não consigo completar — como, por exemplo, o quanto o Brasil exportou em minério de ferro nos últimos 20 anos. Nem o preço, nenhum dado é revelado, mas eu consegui descobrir o método que eles usam. O governo mundial está agindo e sua idéia é acabar com o Estado-nação. Essa história de globalização é um charme para dar entrevista — globalização, o homem, direitos do homem, essa bobagem toda.


O importante é que nós temos que enfrentar esse governo mundial. O Brasil tem que enfrentar esse governo a tapa, não tem mais solução. Porque eles compraram o Legislativo, compraram o Judiciário, compraram o Executivo. Eles compraram tudo. Ser o governo mundial é isso aí. Veja o caso da Petrobrás, com licitações de áreas extremamente promissoras. Eles vão vender a preço de banana e os compradores vão ganhar com a prospecção feita. Eles tentam tomar conta de todos os poços de petróleo do mundo, por isso invadiram o Iraque.


Esse governo do Brasil é mentiroso. É o governo campeão de mentiras do mundo atualmente. Ou Lula não sabe de nada, fala o que mandam falar e nem sabe que está sendo o maior mentiroso do mundo, ou é conivente. Ele assinou o Consenso de Washington, junto com Fernando Henrique, e o Consenso de Washington é a filiação e obediência a isso. O Consenso de Washington é o USA. O resto é resto.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Você acredita que o homem foi à Lua?

Veja, agora, que interessante! Esta próxima foto não é da Missão Apollo 11. E sim da Apollo 17, que ocorreu três anos depois. Veja que parece que a NASA percebeu o vacilo de ter deixado os pés do Módulo Lunar colocados suavemente sobre o chão e resolveram tentar corrigir a falha, desta vez, afundando o pé do Módulo Lunar para que a foto se aproxime mais da realidade.

Na 6a expedição, o pé do Módulo Lunar aparece como deveria ser: afundado no solo da Lua.

Um visitante do site A Fraude do Século, que se identifica como KTF, um engenheiro que fez doutorado na área de Ciências Aeroespaciais na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com vários professores e engenheiros que participaram do projeto Apollo da NASA, que teve a oportunidade de conhecer pessoalmente Neil Armstrong, nos brinda com um depoimento muito instigante! Ele diz que "no caso das pegadas e das marcas dos suportes do módulo lunar, se uma pegada feita por um astronauta pode fazer a marca indicada nas fotos, imagine a 'marca' que os suportes do módulo fariam no solo lunar. Não se observam estas marcas! O sistema de propulsão para frear o módulo teria feito uma enorme marca no solo devido à força dos gases (princípio da ação e reação). Como você observou, essas marcas não existem. Em segundo lugar, o 'piloto automático' não funcionou, segundo o relato de um professor que ajudou no projeto. O Filtro de Kalman teve que ser desativado por falta de ruído, e Neil assumiu o comando manual causando um grande impacto no pouso. Onde estão as marcas do impacto?" Segundo KTF, muitos norte-americanos acreditam piamente que o módulo pousou na Lua embora hajam alguns aspectos técnicos inexplicáveis. Segundo ele, que não acredita na versão oficial da NASA, a viagem à Lua provavelmente aconteceu, mas não o pouso no solo Lunar! KTF ainda diz que "Outro ponto, como você observou, é o tamanho do módulo lunar que não é consistente com o sistema de propulsão necessário para colocar os astronautas de volta em órbita lunar. Há muitos outros itens que podem ser contestados. Mesmo sendo um tecnocrata profundo conhecedor de muitos detalhes técnicos, não acredito ainda que o homem tenha tocado o solo lunar e retornado." Com certeza, KTF nos deu uma grande contribuição para que caminhemos rumo à verdade.
Parece que o filme A Fantástica Viagem, de 1966, que mostrava uma aventura dentro do corpo humano, inspirou a NASA a criar um filme de outra fantástica viagem três anos depois: A Fantástica Viagem do Homem à Lua. Analisando todos esses fatos, poderíamos até mudar a categoria do filme A Fantástica Viagem do Homem à Lua. Não o encontraríamos na seção de filmes de ficção científica ou aventura. Mas, poderíamos encontrá-lo juntamente com os capítulos da série Acredite Se Quiser!
Meu intuito em criar o site A Fraude do Século e escrever o livro de mesmo nome é mostrar a todos as dúvidas que pairam quanto às viagens do homem à Lua, destacando as incoerências das fotos e dados, levantando os indícios da possível não ida do homem à Lua bem como as contestações a esses indícios para que a verdade venha à tona.

Você acredita que o homem foi à Lua?

Veja, na primeira foto abaixo, como parece que até ajuntaram um montinho de terra antes de colocarem esse pé do módulo lunar onde ele se encontra. Agora, veja bem a segunda foto abaixo. Preste bastante atenção no formato do solo. Verifique que a terra está um pouco solta apenas ao redor do pé do Módulo Lunar parecendo que alguém trouxe esse montinho de terra de outro lugar possivelmente apenas para que este pé do módulo lunar não ficasse suspenso no ar e para que tudo ficasse bem arrumadinho na foto! Nesta Lua da NASA!... Nesta Lua dos Estados Unidos.
   
Indícios do Módulo Lunar não ter pousado na Lua.

Preste muita atenção, agora, nos pés do módulo e no chão que está bem embaixo da parte central do Módulo Lunar. Não há sinal algum de que o módulo tenha vindo do espaço, com propulsores potentes que provavelmente teriam feito grandes marcas embaixo do módulo. Do jeito que está na foto, até parece que o módulo foi colocado delicadamente nesse lugar.

Módulo Lunar da Missão Apollo 11. Você crê que isso voa?
Você crê que aí dentro há combustível suficiente para alimentar um propulsor capaz de colocar este módulo em órbita?

Abaixo, mais uma foto do Módulo Lunar, tirada mais de perto, facilitando a nossa visualização da existência ou não de grandes marcas no solo abaixo do propulsor.

Ausência de grandes marcas no solo abaixo do Módulo Lunar.

Em seguida, outra foto do Módulo Lunar, sem indícios visíveis da utilização de um propulsor. Além disso, a foto foi batida contra o Sol. Tente fazer isso aqui na Terra e veja se a foto sairá queimada ou não. Na Lua, a foto se queimaria mais facilmente ainda, tendo em vista que lá não há atmosfera. Na Lua, a luz solar incidiria com maior rigor e queimaria a foto.

Foto batida contra o Sol sem queimar o negativo.
Chão sem indícios de utilização do propulsor na hora do pouso.

Abra a foto acima e note também que há uma espécie de cartaz muito nítido colado ao Módulo Lunar com os dizeres "UNITED STATES". Batendo uma foto como esta, contra o sol, nunca seria possível conseguir enxergar tais dizeres! Tente fazer isso aqui na Terra e veja como a fotografia sairia queimada. Portanto, tudo indica que a foto acima trata-se de uma montagem muito mal elaborada com a assinatura mor dos "UNITED STATES".
E então? Está gostando das paisagens das fotos? É... realmente essas paisagens, tal como as paisagens do Deserto de Nevada, nos Estados Unidos, não é das melhores.

Você acredita que o homem foi à Lua?

Mais uma foto intrigante é esta abaixo, da bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, num local onde não há atmosfera. E se não há atmosfera, não há vento! Como ela poderia tremular?

Buzz Aldrin junto à bandeira dos EUA tremulando na Lua, onde não existe vento.

A bandeira da foto acima não estaria recebendo um vento tão intenso a ponto de ficar esticada da forma mostrada. Note que, na parte superior da bandeira, há uma haste para mantê-la sempre esticada. Mas, como explicar que, mesmo nos filmes gravados na época, são exibidas imagens da bandeira tremulando? Segundo a NASA, devido à pouca gravidade existente na Lua e ao fato dos astronautas terem acabado de tocar na bandeira, ela teria ficado tremulando sozinha ainda por algum tempo.
 Veja também a quantidade de pegadas no solo "lunar". Porém, encontramos outro problema: normalmente, para que se forme a marca de uma pegada, teria que haver umidade no ar. Na Lua não tem ar! Muito menos umidade! Levando-se também em consideração a pouca gravidade da Lua para manter a poeira abaixada, seria praticamente impossível que se formassem pegadas tão bem definidas como estas abaixo, encontradas em milhares de outras fotos tiradas "na Lua". Uma pegada, na Lua, poderia se desmanchar assim que a bota do astronauta levantasse do chão, tal como acontece no fundo do mar, onde há umidade aos extremos.


Quer ver algumas pegadas mais de perto? Clique nas fotos abaixo para vê-las ampliadas.
       
Fotos de pegadas, que dificilmente se formariam na Lua, devido à ausência de umidade.

É ridículo e absurdo termos acreditado na ida do homem à Lua por tantos anos, por tantas décadas, sem questionarmos os detalhes dos acontecimentos.

Veja mais esta foto, cheia de penumbras, sombras em múltiplas direções, diversas pegadas e preste uma atenção especial na base do módulo lunar. Veja como parece que o módulo foi colocado delicadamente ali. Amplie a foto abaixo e note como são profundas as pegadas do astronauta na superfície lunar enquanto o pé do módulo lunar se mostra perfeito sobre a superfície, sem afundar. Nem parece que esse pé foi um dos responsáveis pela sustentação, durante uma queda, de um módulo de tantas toneladas.

Foto com penumbras, sombras em múltiplas direções, pegadas inconsistentes,
ausência de marcas profundas do pé do Módulo Lunar e
solo aparentemente molhado num local onde não existe água.

Não deixe de verificar também, na foto acima, como parece haver uma divisão no solo: a parte inferior da foto, cheia de pegadas, se assemelha muito a solos úmidos, mais fáceis de contraírem marcas de pegadas; enquanto a parte do solo ao fundo possui a aparência seca, praticamente sem pegadas.