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quinta-feira, 8 de março de 2012

O ESTADO MíNIMO

Fernando Henrique começou com essa história com muita pompa, com muito charme, o intelectualóide-lerdóide, dizendo que o Estado tem que cuidar de segurança, saúde e educação. Só isso. O resto tem que ser separado do Estado. Resultado: a saúde está uma porcaria, a educação está uma porcaria, e as Forças Armadas, que tratam da segurança, estão desmanteladas. A teoria do Estado mínimo serviu para quê? No Estado mínimo você diminui as Forças Armadas. As Forças Armadas (em tese) garantem a integridade do território. Se elas forem fortes, um invasor vai ter problemas para entrar aqui.

Para o Estado diminuir alguém teria que exercer as funções do Estado. Então, usaram a mesma técnica aplicada no USA (lá também o governo mundial está presente, não sei quando é que o povo vai perceber): um troço chamado agência. Agência é um órgão independente. Quando se fala que ele é um órgão independente, quer dizer independente do governo, mas dependente do governo mundial.


Existem duas agências que todos conhecem: CIA (Central Intelligence Agency) e FED (algo como o banco central do USA, composto por um grupo de grandes bancos privados). O diretor da CIA é nomeado por alguém, que não é o presidente dos Estados Unidos, por que ele chega lá, Republicano ou Democrata, mas o cara da FED e da CIA é o mesmo. Quem nomeia os presidentes das agências? O governo mundial. Então, CIA e FED são instrumentos do governo mundial. No Brasil temos vários exemplos: a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aumentou o combustível e o presidente da República não estava de acordo. Mas, pela lei, o presidente da agência podia aumentar. A quem ele ouviu? Por quem tomou a decisão? Com toda a banda do Lula a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aumentou as tarifas. Aí ele diplomaticamente foi lá e aumentou menos. Mas a decisão é da agência.


Outro exemplo é a Agência Nacional de Águas (ANA). Um absurdo total. É a privatização das reservas hidrominerais do país. Eles vão ser donos da água do país. Não podemos admitir que a água de Petrópolis seja de uma empresa francesa, a Perrier. Então, quem tiver um poço vai pagar para a Perrier? Toda a água do subsolo é deles. E a lei já saiu no governo Cardoso.

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