Críticas Global
domingo, 18 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Globo - BBB
Você já reparou neste logo?
E nestes bichinhos do BBB?
HÁ DOIS TIPOS DE uedjats: um que olha para a esquerda e outro que olha para a direita. Juntos representavam os dois olhos de Hórus, sendo que um deles era branco e o outro preto, segundo consta de um texto bem antigo. Também se interpretava o primeiro como sendo o Sol e o outro a Lua, ou como sendo Rá e Osíris, respectivamente. De maneira geral, para os egípcios, o amuleto que representava o Olho Uedjat possuia um poder mágico especial e, por isso, aparecia no espólio funerário. Reproduzido em todos os tamanhos — nos diz Elisabeth Delange — ele veio a ser um simples amuleto disposto sobre a múmia, uma jóia pendente no peito, ou ainda um anel funerário, multiplicado por todos os dedos das mãos, e até nas várias falanges ao mesmo tempo, como foi o caso da múmia do jovem rei Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.). O anel cuja foto vemos acima encontra-se atualmente no Museu do Louvre sendo sua proveniência desconhecida. Mede 1,42 cm de altura e 1,90 cm de largura e está datado do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.)
Nas histórias dizem ser o olho que tudo vê, aquele que se encontra ao topo da pirâmide na nota de 1 dollar. Seria visto pela N.O.M (Nova Ordem Mundial), como ''os poderosos enxergam você, e o que você faz''.
A LENDA DO OLHO SIMBOLIZA O CICLO DA LUA: Hórus, tendo perdido seu olho na Lua nova, é depois reconstituído são e inteiro na Lua cheia. Assim, o Olho Uedjat se torna o sinal da plenitude recuperada, da força, do vigor, da proteção, da segurança, da integridade física e da boa saúde. Nessas e em coisas semelhantes os egípcios pensavam ao usar esse amuleto, encarado provavelmente como o olho branco de Hórus, isto é, o Sol, como nós hoje pensamos em sorte ao usarmos um pé de coelho no chaveiro. Nos textos religiosos — ensina o egiptólogo Wallis Budge — usa-se com freqüencia a expressão "meh Uedjat", isto é, o "enchimento do Uedjat", e depreendemos claramente de inúmeras considerações que ela se refere ao Sol no solstício de verão; dessa maneira, o amuleto parece destinado a trazer ao seu portador força e saúde semelhantes às do Sol na estação do ano em que ele é mais poderoso. No capítulo CLXVII do Livro dos Mortos, extraído do papiro do escriba Nebseni, vemos essa associação entre a recuperação do olho pela divindade e a saúde do usário do amuleto. Ali o falecido recita:
De fato o símbolo do Uedjat pode ser decomposto em pedaços como se vê na figura acima. Cada parte do olho representa uma fração que somadas resultam em 63/64, ou seja, aproximadamente um. Os egípcios acreditaram que o último pedaço (1/64) era mágico e não podia ser visto. Ao juntar as partes dispersas do olho, Thoth restabeleceu a ordem no mundo e proclamou:
E nestes bichinhos do BBB?
Você concerteza já ouviu falar sobre o olho de Hórus.
Pra quem nunca o viu está aqui.
Por que será que as o logo do BBB é parecido com o logo da globo? E por que o avatarzinho tem apenas um olho?
A história do olho de Hórus é a seguinte:
OS EGÍPCIOS utilizavam vários amuletos protetores, tanto em vida quanto em suas múmias. Entre os mais antigos encontra-se o Olho Uedjat que já aparece no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e é um dos mais comuns em todos os períodos da história egípcia. Ele simbolizava o olho direito do falcão, isto é, de Hórus, o qual foi perdido durante a luta desse deus com seu tio Seth, que o fracionou em 64 partes. Entretanto, diz a lenda, o olho foi restaurado por Thoth. Além do olho propriamente dito, desenhado com traços bem marcados, o amuleto apresenta uma protuberância que reproduz a lágrima que normalmente brilha na face daquela ave de rapina. Podia ser feito de ouro, prata, granito, hematita, cornalina, lápis-lazúli, porcelana, madeira, etc.
Nas histórias dizem ser o olho que tudo vê, aquele que se encontra ao topo da pirâmide na nota de 1 dollar. Seria visto pela N.O.M (Nova Ordem Mundial), como ''os poderosos enxergam você, e o que você faz''.
A LENDA DO OLHO SIMBOLIZA O CICLO DA LUA: Hórus, tendo perdido seu olho na Lua nova, é depois reconstituído são e inteiro na Lua cheia. Assim, o Olho Uedjat se torna o sinal da plenitude recuperada, da força, do vigor, da proteção, da segurança, da integridade física e da boa saúde. Nessas e em coisas semelhantes os egípcios pensavam ao usar esse amuleto, encarado provavelmente como o olho branco de Hórus, isto é, o Sol, como nós hoje pensamos em sorte ao usarmos um pé de coelho no chaveiro. Nos textos religiosos — ensina o egiptólogo Wallis Budge — usa-se com freqüencia a expressão "meh Uedjat", isto é, o "enchimento do Uedjat", e depreendemos claramente de inúmeras considerações que ela se refere ao Sol no solstício de verão; dessa maneira, o amuleto parece destinado a trazer ao seu portador força e saúde semelhantes às do Sol na estação do ano em que ele é mais poderoso. No capítulo CLXVII do Livro dos Mortos, extraído do papiro do escriba Nebseni, vemos essa associação entre a recuperação do olho pela divindade e a saúde do usário do amuleto. Ali o falecido recita:
O deus Thoth trouxe o Uedjat e o fez estar em paz depois que ele partiu, ó Rá. A tempestade afligiu-o terrivelmente, mas Thoth fê-lo descansar depois que ele se safou da tempestade. Sou são e ele é são; sou são e ele é são; e Nebseni, o senhor da piedade, é são.CADA UM DOS ELEMENTOS DO OLHO UEDJAT, ou seja, a sobrancelha, a pupila, etc., serviam para formar uma fração do sistema numérico dos egípcios. Todos os pedaços reunidos formavam o Uedjat intacto, o número inteiro, a unidade recuperada e, por efeitos mágicos, o amuleto proporcionava a integridade física e a valentia do corpo. Quando Seth arrancou o olho de Hórus jogou-o para a orla do mundo. Nesse instante o céu noturno mergulhou em trevas. Isso simbolizava a fase da Lua nova, ou seja, a invisibilidade da Lua. O deus Thoth, protetor de Hórus, saiu à procura do olho e encontrou-o nas trevas exteriores, em pedaços. Essa é a fase do quarto crescente lunar. Trouxe-o de volta, juntou as partes novamente e formou a Lua cheia, sinal de que tudo estava bem novamente. De acordo com os textos funerários, Thoth exclamou:
Vim à procura do Olho de Hórus,
de modo que eu possa trazê-lo de volta e contá-lo.
Descobri-o [e agora está] completo, contado e bem,
de modo que possa chamejar e subir ao Céu
e golpear acima e abaixo...
De fato o símbolo do Uedjat pode ser decomposto em pedaços como se vê na figura acima. Cada parte do olho representa uma fração que somadas resultam em 63/64, ou seja, aproximadamente um. Os egípcios acreditaram que o último pedaço (1/64) era mágico e não podia ser visto. Ao juntar as partes dispersas do olho, Thoth restabeleceu a ordem no mundo e proclamou:
Sou o que devolve o Olho Uedjat.O logo da globo parece mais com um olho não? Seria um olho subliminar. O BBB também é outro olho que "Tudo VÊ", além do único olho do logo, a ''casa'' em si tem vários único olhos - as camêras que vigiam tudo o que as pessoas fazem por ali. É claro que tudo não paça de uma farsa enorme, mas que o povo acredita e fixa-se atentamente à TV. Será que a rede Globo faz parte de algum tipo de Conspiração Mundial? - Essas perguntas não deixam de ser caladas. PESQUISE
Sou o que aboliu sua opacidade, quando seu brilho foi prejudicado...
Sou o que devolve o Olho Uedjat
quando é salvo de seu infortúnio... [de modo que agora tudo está bem] na casa da Lua.
sábado, 10 de março de 2012
Rede Globo: poder e corrupção
Por João Gabriel Vieira Bordin, no sítio do Correio da Cidadania:
A recente declaração do ex-braço direito do imperador midiático Roberto Marinho, o executivo José Bonifácio Sobrinho, não deve nos impressionar. Trata-se de uma cortina de fumaça para camuflar a verdadeira natureza da Rede Globo: corrupta, monopolizadora, discricionária, obsedada pelo poder. Numa entrevista concedida para a Globonews, José Bonifácio Sobrinho, o Boni, comenta sobre a influência da vetusta platinada (como a Globo procura se apresentar ao público, ou seja, como incorruptível, de moral ilibada etc.) nas eleições de 1989, primeira após a abertura democrática. O episódio diz respeito ao último debate entre Lula e Collor, ambos candidatos ao segundo turno. A Rede Globo teria sido, segundo Boni, responsável pelas jogadas de marketing do então “caçador de marajás”, assessorando-lhe em coisas como retirar a gravata, plantar suores falsos e ostentar pastas vazias que supostamente continham denúncias contra Lula.
Tais alegações são risíveis. Não porque talvez não sejam verdadeiras, mas porque estão muito longe de representar a real história do quarto poder no Brasil. Na verdade, a relação promíscua entre a Rede Globo e o poder político e econômico vai muito além da maquiagem no pescoço e no semblante de um jovem Collor no auge de sua carreira política; vai muito além, portanto, da simples assessoria à imagem de um político. Roberto Marinho e seu canal de televisão participaram ostensivamente do poder político, imiscuindo-se diretamente nos rumos do Estado brasileiro tendo em mira interesses econômicos e ideológicos próprios. Parafraseando a confissão que, em certa ocasião, fez seu fundador, podemos afirmar que “sim, a Globo usa o poder”.
A ficha policial da Rede Globo é extensa, embora muita coisa esteja ainda escondida debaixo dos tapetes. De fato, ela já nasce fecundada pelo projeto ideológico imperialista estadunidense, interessado em conter uma possível contaminação da América Latina pelo socialismo soviético. A ascensão da Rede Globo ao canal de televisão mais poderoso da América Latina, em tempo tão diminuto, não teria sido possível se não fosse a injeção de um montante enorme de capital ianque na empresa, através do grupo Time-Life, durante a década de 1960. Os negócios entre a Rede Globo e a Time-Life não significaram apenas uma violação às regras econômicas impostas pela constituição brasileira, mas sim a criação de uma arma de propaganda ideológica burguesa e imperialista no Brasil. E Roberto Marinho manteve-se sempre fiel a essa orientação ideológica.
Todo o império midiático da rede Globo foi construído em harmonia perfeita com os mais de vinte anos de Regime Militar no Brasil. Uma declaração do general-presidente Médici, em pleno AI-5, expressa muito bem essa relação: "Sinto-me feliz todas as noites quando assisto o noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz". Não à toa, a Globo resistiu até o último minuto ao lado dos militares contra o movimento pela abertura democrática. Em janeiro de 1984, uma passeata na Praça da Sé, na qual compareceram mais de duzentas mil pessoas exigindo eleições diretas para presidente, foi noticiada pelo Jornal Nacional como se tratando de uma comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo. Hoje, a sempre vetusta Globo, pinta sua imagem como se fosse um exemplo de luta pela democracia e pela justiça.
Mas a ingerência da Globo nos processos político e social vai muito além da manipulação da informação. Sabe-se que pelo menos durante as eleições de 1982 Roberto Marinho partiu para a corrupção ativa – contudo, dificilmente este deve ser um caso isolado. O escândalo ficou conhecido como Proconsult, nome da empresa privada contratada para apurar os votos das eleições no estado do Rio de Janeiro. A Rede Globo teria se mancomunado com a empresa para fraudar o resultado da eleição para governador, fraude que, se não descoberta, teria levado à derrota de Leonel Brizola ante o candidato conservador do PDS, Moreira Franco. Até hoje a Globo nega que tenha participado de qualquer ato fraudulento na contagem dos votos no Rio de Janeiro, admitindo apenas que noticiou equivocadamente, e sem qualquer má-fé, a vitória de Franco sobre Brizola. Tanto a fraude operada pela Proconsult quanto a deturpação na veiculação do resultado da eleição foram conscientemente orquestrados por Roberto Marinho.
O mesmo pode-se dizer quanto às eleições de 1989. O papel da Globo na eleição de Collor foi o de empreender uma campanha de manipulação de dados, de difamação, de informações desencontradas, e assim por diante, contra Lula, que tinha, no segundo turno, chance real de vitória (o resultado final foi de poucos pontos percentuais de diferença a favor de Collor). O último debate foi deliberadamente manipulado pelos jornais da rede, favorecendo evidentemente o candidato da direita. Em que medida essa ação pesou no resultado das eleições é difícil determinar, mas é certo que deve ter exercido algum impacto real. Além disso, embora tenha sido este caso o único denunciado, é certo que muitas outras formas sutis de manipulação devem ter passado despercebidas.
Em suma, a declaração do antigo executivo da Rede Globo não nos deve enganar, retirando o foco da verdadeira questão. Roberto Marinho e seu canal de TV exerceram e, decerto, exercem ainda uma atividade criminosa no país, atentando contra a soberania nacional e à independência do Estado. Não se trata de uma influência indireta, mas direta e ostensiva, e que só terá fim com a extinção do oligopólio e com a democratização do espectro radiodifusor no país. O que devemos ter em mente é a necessidade de lutar por um novo marco regulatório no âmbito das telecomunicações. De fato, há um projeto nesse sentido sendo construído no legislativo, mas trata-se de uma nova forma de garantir os mesmos privilégios e a mesma estrutura corrupta e privatista.
A revelação de Boni deve nos lembrar que a Globo tem de acabar, ou pelo menos tem de se transformar em um canal de proporções modestas, concorrendo com centenas de outros canais no interior de uma radiodifusão democratizada.
Tais alegações são risíveis. Não porque talvez não sejam verdadeiras, mas porque estão muito longe de representar a real história do quarto poder no Brasil. Na verdade, a relação promíscua entre a Rede Globo e o poder político e econômico vai muito além da maquiagem no pescoço e no semblante de um jovem Collor no auge de sua carreira política; vai muito além, portanto, da simples assessoria à imagem de um político. Roberto Marinho e seu canal de televisão participaram ostensivamente do poder político, imiscuindo-se diretamente nos rumos do Estado brasileiro tendo em mira interesses econômicos e ideológicos próprios. Parafraseando a confissão que, em certa ocasião, fez seu fundador, podemos afirmar que “sim, a Globo usa o poder”.
A ficha policial da Rede Globo é extensa, embora muita coisa esteja ainda escondida debaixo dos tapetes. De fato, ela já nasce fecundada pelo projeto ideológico imperialista estadunidense, interessado em conter uma possível contaminação da América Latina pelo socialismo soviético. A ascensão da Rede Globo ao canal de televisão mais poderoso da América Latina, em tempo tão diminuto, não teria sido possível se não fosse a injeção de um montante enorme de capital ianque na empresa, através do grupo Time-Life, durante a década de 1960. Os negócios entre a Rede Globo e a Time-Life não significaram apenas uma violação às regras econômicas impostas pela constituição brasileira, mas sim a criação de uma arma de propaganda ideológica burguesa e imperialista no Brasil. E Roberto Marinho manteve-se sempre fiel a essa orientação ideológica.
Todo o império midiático da rede Globo foi construído em harmonia perfeita com os mais de vinte anos de Regime Militar no Brasil. Uma declaração do general-presidente Médici, em pleno AI-5, expressa muito bem essa relação: "Sinto-me feliz todas as noites quando assisto o noticiário. Porque, no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz". Não à toa, a Globo resistiu até o último minuto ao lado dos militares contra o movimento pela abertura democrática. Em janeiro de 1984, uma passeata na Praça da Sé, na qual compareceram mais de duzentas mil pessoas exigindo eleições diretas para presidente, foi noticiada pelo Jornal Nacional como se tratando de uma comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo. Hoje, a sempre vetusta Globo, pinta sua imagem como se fosse um exemplo de luta pela democracia e pela justiça.
Mas a ingerência da Globo nos processos político e social vai muito além da manipulação da informação. Sabe-se que pelo menos durante as eleições de 1982 Roberto Marinho partiu para a corrupção ativa – contudo, dificilmente este deve ser um caso isolado. O escândalo ficou conhecido como Proconsult, nome da empresa privada contratada para apurar os votos das eleições no estado do Rio de Janeiro. A Rede Globo teria se mancomunado com a empresa para fraudar o resultado da eleição para governador, fraude que, se não descoberta, teria levado à derrota de Leonel Brizola ante o candidato conservador do PDS, Moreira Franco. Até hoje a Globo nega que tenha participado de qualquer ato fraudulento na contagem dos votos no Rio de Janeiro, admitindo apenas que noticiou equivocadamente, e sem qualquer má-fé, a vitória de Franco sobre Brizola. Tanto a fraude operada pela Proconsult quanto a deturpação na veiculação do resultado da eleição foram conscientemente orquestrados por Roberto Marinho.
O mesmo pode-se dizer quanto às eleições de 1989. O papel da Globo na eleição de Collor foi o de empreender uma campanha de manipulação de dados, de difamação, de informações desencontradas, e assim por diante, contra Lula, que tinha, no segundo turno, chance real de vitória (o resultado final foi de poucos pontos percentuais de diferença a favor de Collor). O último debate foi deliberadamente manipulado pelos jornais da rede, favorecendo evidentemente o candidato da direita. Em que medida essa ação pesou no resultado das eleições é difícil determinar, mas é certo que deve ter exercido algum impacto real. Além disso, embora tenha sido este caso o único denunciado, é certo que muitas outras formas sutis de manipulação devem ter passado despercebidas.
Em suma, a declaração do antigo executivo da Rede Globo não nos deve enganar, retirando o foco da verdadeira questão. Roberto Marinho e seu canal de TV exerceram e, decerto, exercem ainda uma atividade criminosa no país, atentando contra a soberania nacional e à independência do Estado. Não se trata de uma influência indireta, mas direta e ostensiva, e que só terá fim com a extinção do oligopólio e com a democratização do espectro radiodifusor no país. O que devemos ter em mente é a necessidade de lutar por um novo marco regulatório no âmbito das telecomunicações. De fato, há um projeto nesse sentido sendo construído no legislativo, mas trata-se de uma nova forma de garantir os mesmos privilégios e a mesma estrutura corrupta e privatista.
A revelação de Boni deve nos lembrar que a Globo tem de acabar, ou pelo menos tem de se transformar em um canal de proporções modestas, concorrendo com centenas de outros canais no interior de uma radiodifusão democratizada.
Globo manipula até no Carnaval
Por Altamiro Borges, escritor
Muita gente achou estranha a baixa pontuação que a TV Globo deu para a escola de samba Gaviões da Fiel durante seu desfile no sambódromo de São Paulo. Para o blogueiro Eduardo Guimarães, a “enquete dos telespectadores”, que deixou a escola no sétimo lugar, foi manipulada e visou puni-la por sua homenagem ao ex-presidente Lula. Há quem desconfie desta avaliação.
O que dizer, então, da matéria da jornalista Keila Jimenez, do blog Outro Canal, hospedado na insuspeita Folha, sócia das Organizações Globo em outros empreendimentos da comunicação. Para ela, a emissora manipulou também o desfile do Rio de Janeiro:
*****
Globo foge do enredo sobre Olimpíada de Londres
Por Keila Jimenez
Pouca gente reparou, mas a Globo fez um grande esforço durante a transmissão do desfile da escola de samba carioca União da Ilha, na segunda-feira (20). A agremiação, que levou a história da Inglaterra para a Sapucaí, caiu em um assunto ingrato para a emissora: a Olimpíada de Londres, este ano, que a líder de audiência não irá exibir. Os direitos da competição são exclusividade da Record.
Durante todo o desfile, repleto de referências da cultura inglesa e da próxima Olimpíada, Glenda Kozlowski e Luis Roberto, que comandaram a transmissão da Globo, se apoiaram no final do enredo, que encerrava a passagem da escola falando da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Diferentemente de Londres, os jogos do Rio serão transmitidos pela Globo. Diante da saia-justa, os narradores evitaram ao máximo falar da competição na Inglaterra, que será em julho.
Mesmo vendo foliões com bandeiras de “Londres 2012″, Glenda falava: “Olha aí os anfitriões de 2016!”. Procurada, a Globo não comentou o assunto.
*****
Ainda existe muita gente que acredita na isenção e neutralidade da Rede Globo. Mas, por interesses políticos ou comerciais, a poderosa emissora não dá ponto sem nó. Mesmo com a queda acentuada de audiência nas transmissões do Carnaval, o império da famiglia Marinho não muda a sua postura manipuladora. O uso do cachimbo entortou a boca de vez.
*****
Muita gente achou estranha a baixa pontuação que a TV Globo deu para a escola de samba Gaviões da Fiel durante seu desfile no sambódromo de São Paulo. Para o blogueiro Eduardo Guimarães, a “enquete dos telespectadores”, que deixou a escola no sétimo lugar, foi manipulada e visou puni-la por sua homenagem ao ex-presidente Lula. Há quem desconfie desta avaliação.
O que dizer, então, da matéria da jornalista Keila Jimenez, do blog Outro Canal, hospedado na insuspeita Folha, sócia das Organizações Globo em outros empreendimentos da comunicação. Para ela, a emissora manipulou também o desfile do Rio de Janeiro:
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Globo foge do enredo sobre Olimpíada de Londres
Por Keila Jimenez
Pouca gente reparou, mas a Globo fez um grande esforço durante a transmissão do desfile da escola de samba carioca União da Ilha, na segunda-feira (20). A agremiação, que levou a história da Inglaterra para a Sapucaí, caiu em um assunto ingrato para a emissora: a Olimpíada de Londres, este ano, que a líder de audiência não irá exibir. Os direitos da competição são exclusividade da Record.
Durante todo o desfile, repleto de referências da cultura inglesa e da próxima Olimpíada, Glenda Kozlowski e Luis Roberto, que comandaram a transmissão da Globo, se apoiaram no final do enredo, que encerrava a passagem da escola falando da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Diferentemente de Londres, os jogos do Rio serão transmitidos pela Globo. Diante da saia-justa, os narradores evitaram ao máximo falar da competição na Inglaterra, que será em julho.
Mesmo vendo foliões com bandeiras de “Londres 2012″, Glenda falava: “Olha aí os anfitriões de 2016!”. Procurada, a Globo não comentou o assunto.
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Ainda existe muita gente que acredita na isenção e neutralidade da Rede Globo. Mas, por interesses políticos ou comerciais, a poderosa emissora não dá ponto sem nó. Mesmo com a queda acentuada de audiência nas transmissões do Carnaval, o império da famiglia Marinho não muda a sua postura manipuladora. O uso do cachimbo entortou a boca de vez.
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A MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO
por Roméro da Costa Machado, escritor.
Certamente o leitor sabe que a Globo manipula informação e fabrica "verdades" nacionais de acordo com os seus interesses. Ora é apoiando a ditadura posicionando-se contra as "Diretas Já", mostrando o gigantesco movimento como sendo a festa de aniversário da cidade de São Paulo. Ora é interferindo na vida nacional editando o debate Lula e Collor, prejudicando Lula e beneficiando (elegendo) Collor. Ora é falseando a notícia do movimento pelas carteirinhas de estudantes, transformados em "Caras Pintadas" e criando o "Fora Collor", levando o país à comoção nacional e posteriormente seguido por toda a chamada "grande imprensa", pelo fato de Collor tentar (como presidente) destruir o império de Roberto Marinho, cortando toda a propaganda oficial da Rede Globo.
O leitor até sabe que o jornalista Hélio Fernandes batizou a Globo de "Supermercado", um balcão de negócios, onde o maior produto à venda é a notícia, e quase tudo mais está à venda. Mas o leitor sabe avaliar o alcance da interferência da Globo no noticiário nacional e o quanto há de manipulação em notícia veiculada pela Globo? Será que o leitor sabe mesmo identificar o que é notícia e o que não é?
No futebol, por exemplo. Você acha o Romário o maior jogador do Brasil depois de Pelé? Parreira é o melhor técnico do Brasil, por isso é o técnico da seleção? Zagallo é um vitorioso absoluto como jogador e como técnico?
Se você respondeu sim às três perguntas, é melhor avaliar melhor seus conceitos. Porque você está vendo demais a Rede Globo e está emburrecido com Galvonite Bueno aguda. Você está sendo manipulado pelas "informações" do torcedor Galvão Bueno (Torcedor sim, porque ele não é comentarista de futebol como Falcão ou Casagrande, não é comentarista de arbitragem como Arnaldo César Coelho e não narra o jogo como um Luciano do Valle. Apenas torce e interfere na política futebolística do país).
Romário, por exemplo, foi a maior, mais longa e mais desgastante campanha feita e bancada pela Rede Globo em torno de um jogador. Foi tanto o exagero dos interesses espúrios para fazer Romário jogar a copa do mundo que o assunto virou comoção nacional e quase que o técnico Felipão foi destituído do cargo por desobedecer a Rede Globo e não convocar Romário.
E quais as credenciais de Romário para jogar na seleção? Jogou no Flamengo onde o ídolo é o Zico. Jogou no Vasco onde o ídolo é o Roberto Dinamite. Jamais foi o grande ídolo dos clubes pelos quais jogou. Na Europa foi reserva e ficou no banco várias vezes até ser "devolvido" (vendido pela metade do preço) ao Brasil. Como artilheiro perdeu a artilharia para Dill, para Dimba, para Edmundo, para Washington e outros. Jamais ganhou uma Libertadores e jamais disputou um mundial interclubes. Não está entre os 50 melhores jogadores do mundo de todos os tempos e nem entre os 20 melhores jogadores do Brasil de todos os tempos.
Parreira é o técnico que nos cabe. Só isso, nada mais do que isso. Não podemos ter Telê, que está doente. Não podemos ter Felipão, que não quer mais a seleção da Globo. Não podemos ter o Wanderley Luxemburgo, porque a Globo não deixa (senão ela - Globo - faz campanha novamente, como fez, para tirar Wanderley da seleção). E aí... Sem poder contar com um técnico bom, temos que nos contentar com o que nos resta ou o que nos cabe, um Parreira qualquer, o técnico que chegou na seleção sem jamais ter ganho um campeonato brasileiro, sem jamais ter ganho uma Libertadores, sem jamais ter ganho um mundial interclubes. Todo o seu extenso currículo era um campeonatinho nas arábias, que ninguém viu. (Só foi ganhar campeonato brasileiro já em fim de carreira, após ficar desempregado, enquanto Felipão dirigia a seleção)
E Zagallo? Será que ninguém lembra da única copa que ele perdeu sozinho e não pôde voltar ao Brasil porque sua casa tinha sido apedrejada e ele corria risco de vida em aparecer por aqui? Surgiu como reserva do Babá, no Flamengo. No infortúnio do Babá, Zagallo virou titular. Na seleção era reserva do Pepe do grande time do Santos. No infortúnio do Pepe, Zagallo virou titular. A grande seleção de 70 foi toda armada e montada por João Saldanha. No infortúnio do Saldanha, Zagallo virou técnico titular. O grande título de Zagallo: Titular absoluto da desgraça alheia. Hoje em dia, sua maior proeza é fazer piadinha com o número treze: "Dane-se Zagallo", tem treze letras. Mas o "Dane-se" pode ser trocado por similar e continuar com treze letras.
Abra o olho leitor, raciocine, você anda vendo demais a Rede Globo, e raciocinando de menos, porque não há segmento de notícia, nem mesmo esportiva, que a Globo não manipule como se fosse informação.
Certamente o leitor sabe que a Globo manipula informação e fabrica "verdades" nacionais de acordo com os seus interesses. Ora é apoiando a ditadura posicionando-se contra as "Diretas Já", mostrando o gigantesco movimento como sendo a festa de aniversário da cidade de São Paulo. Ora é interferindo na vida nacional editando o debate Lula e Collor, prejudicando Lula e beneficiando (elegendo) Collor. Ora é falseando a notícia do movimento pelas carteirinhas de estudantes, transformados em "Caras Pintadas" e criando o "Fora Collor", levando o país à comoção nacional e posteriormente seguido por toda a chamada "grande imprensa", pelo fato de Collor tentar (como presidente) destruir o império de Roberto Marinho, cortando toda a propaganda oficial da Rede Globo.
O leitor até sabe que o jornalista Hélio Fernandes batizou a Globo de "Supermercado", um balcão de negócios, onde o maior produto à venda é a notícia, e quase tudo mais está à venda. Mas o leitor sabe avaliar o alcance da interferência da Globo no noticiário nacional e o quanto há de manipulação em notícia veiculada pela Globo? Será que o leitor sabe mesmo identificar o que é notícia e o que não é?
No futebol, por exemplo. Você acha o Romário o maior jogador do Brasil depois de Pelé? Parreira é o melhor técnico do Brasil, por isso é o técnico da seleção? Zagallo é um vitorioso absoluto como jogador e como técnico?
Se você respondeu sim às três perguntas, é melhor avaliar melhor seus conceitos. Porque você está vendo demais a Rede Globo e está emburrecido com Galvonite Bueno aguda. Você está sendo manipulado pelas "informações" do torcedor Galvão Bueno (Torcedor sim, porque ele não é comentarista de futebol como Falcão ou Casagrande, não é comentarista de arbitragem como Arnaldo César Coelho e não narra o jogo como um Luciano do Valle. Apenas torce e interfere na política futebolística do país).
Romário, por exemplo, foi a maior, mais longa e mais desgastante campanha feita e bancada pela Rede Globo em torno de um jogador. Foi tanto o exagero dos interesses espúrios para fazer Romário jogar a copa do mundo que o assunto virou comoção nacional e quase que o técnico Felipão foi destituído do cargo por desobedecer a Rede Globo e não convocar Romário.
E quais as credenciais de Romário para jogar na seleção? Jogou no Flamengo onde o ídolo é o Zico. Jogou no Vasco onde o ídolo é o Roberto Dinamite. Jamais foi o grande ídolo dos clubes pelos quais jogou. Na Europa foi reserva e ficou no banco várias vezes até ser "devolvido" (vendido pela metade do preço) ao Brasil. Como artilheiro perdeu a artilharia para Dill, para Dimba, para Edmundo, para Washington e outros. Jamais ganhou uma Libertadores e jamais disputou um mundial interclubes. Não está entre os 50 melhores jogadores do mundo de todos os tempos e nem entre os 20 melhores jogadores do Brasil de todos os tempos.
Parreira é o técnico que nos cabe. Só isso, nada mais do que isso. Não podemos ter Telê, que está doente. Não podemos ter Felipão, que não quer mais a seleção da Globo. Não podemos ter o Wanderley Luxemburgo, porque a Globo não deixa (senão ela - Globo - faz campanha novamente, como fez, para tirar Wanderley da seleção). E aí... Sem poder contar com um técnico bom, temos que nos contentar com o que nos resta ou o que nos cabe, um Parreira qualquer, o técnico que chegou na seleção sem jamais ter ganho um campeonato brasileiro, sem jamais ter ganho uma Libertadores, sem jamais ter ganho um mundial interclubes. Todo o seu extenso currículo era um campeonatinho nas arábias, que ninguém viu. (Só foi ganhar campeonato brasileiro já em fim de carreira, após ficar desempregado, enquanto Felipão dirigia a seleção)
E Zagallo? Será que ninguém lembra da única copa que ele perdeu sozinho e não pôde voltar ao Brasil porque sua casa tinha sido apedrejada e ele corria risco de vida em aparecer por aqui? Surgiu como reserva do Babá, no Flamengo. No infortúnio do Babá, Zagallo virou titular. Na seleção era reserva do Pepe do grande time do Santos. No infortúnio do Pepe, Zagallo virou titular. A grande seleção de 70 foi toda armada e montada por João Saldanha. No infortúnio do Saldanha, Zagallo virou técnico titular. O grande título de Zagallo: Titular absoluto da desgraça alheia. Hoje em dia, sua maior proeza é fazer piadinha com o número treze: "Dane-se Zagallo", tem treze letras. Mas o "Dane-se" pode ser trocado por similar e continuar com treze letras.
Abra o olho leitor, raciocine, você anda vendo demais a Rede Globo, e raciocinando de menos, porque não há segmento de notícia, nem mesmo esportiva, que a Globo não manipule como se fosse informação.
"Princípios” da Globo chegam ao fim. Por que a Globo mente sobre os tais princípios?
A Globo divulgou a sua Epístola aos Parvos com os Princípios que guiam seu jornalismo. Isso foi no sábado. No domingo, o Fantástico provou que o Nunca Dantes e a Presidenta provocariam um choque de duas aeronaves em pleno vôo, sobre território brasileiro. Foi uma forma singela de saudar a nomeação de Celso Amorim. Na segunda-feira, desde o “Bom (?) Dia Brasil” até o jornal nacional, a Globo tratou de destruir o mundo com a crise econômica. No processo, se bem sucedida, destruiria o Brasil e a própria Globo.
(O jornal da globo não conta, porque, de todos os jornais do mundo, é o mais matutino.)
Os Princípios da Globo se afogaram irremediavelmente já nesta terça-feira, quando a chamada do jornal nacional decretou a prisão de Clarice Copete, que foi vice-presidente da Caixa para assuntos de tecnologia. A Globo dentro de seus sacros Princípios, não quis saber da própria encarcerada se ela, de fato, num cárcere estava. Não ligou nem para o emprego ou para a cozinheira para confirmar o encarceramento. Afinal, Princípios são Princípios.
No jornal nacional, na maiora cara de pau, a Globo reconheceu a pequena falha do sistema. Depois de provocar mal irremediável a vítima.
Esse Ali Kamel …
Paulo Henrique Amorim
(O jornal da globo não conta, porque, de todos os jornais do mundo, é o mais matutino.)
Os Princípios da Globo se afogaram irremediavelmente já nesta terça-feira, quando a chamada do jornal nacional decretou a prisão de Clarice Copete, que foi vice-presidente da Caixa para assuntos de tecnologia. A Globo dentro de seus sacros Princípios, não quis saber da própria encarcerada se ela, de fato, num cárcere estava. Não ligou nem para o emprego ou para a cozinheira para confirmar o encarceramento. Afinal, Princípios são Princípios.
No jornal nacional, na maiora cara de pau, a Globo reconheceu a pequena falha do sistema. Depois de provocar mal irremediável a vítima.
Esse Ali Kamel …
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